Sete meses depois do seu lançamento, o rover da NASA aterrou em solo marciano – mas, apesar de estar a 60 milhões de quilómetros, agora todos podem explorar melhor o local onde pousou. O momento por que tantos ansiavam concluiu-se esta quinta-feira, início da tarde na sala de controlo de missões da agência espacial americana, na Califórnia.
O feito foi acompanhado um pouco por todo o mundo, com a respiração contida durante os “sete minutos de terror” – como é conhecido o período de tempo que a sonda demora a chegar ao solo depois de entrar na órbita do planeta vermelho, depois do mergulho a pique na órbita no planeta e uma série de manobras perigosas. Mas as palmas e os saltos de alegria que se seguiram revelaram logo que a chegada fora bem-sucedida. Agora, seguem-se cerca de dois anos de exploração.
Desenvolvido pela agência espacial americana, este robô é fruto de um projeto de oito anos de pesquisa e tem o objetivo de analisar o passado do planeta vermelho e preparar a viagem de futuros astronautas para lá. Tudo a partir da cratera Jezero, que se acredita ter sido um grande lago há cerca de 3,5 mil milhões de anos, o que leva os cientistas a acreditar que há grandes possibilidades de encontrar por ali uma alta variedade de minerais no solo – e, mais importante do que isso, vestígios de micro-organismos que possam ter-se desenvolvido no planeta no passado.
Uma missão empolgante, para acompanhar a partir do site oficial.