De acordo com as autoridades brasileiras, a gerente foi presa pela Polícia Federal em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Outro gerente da mesma instituição financeira e o empresário local também são alvo de mandados de prisão expedidos nesta operação, mas ainda não foram encontrados.
Segundo comunicado divulgado pelo Ministério Público Federal (MPF-RJ), os três suspeitos teriam atuado num esquema de branqueamento de capitais descoberto nas operações Eficiência e Câmbio Desligo, o qual seria liderado por operadores de transações ilícitas que envolveram o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Para o MPF-RJ, os dois gerentes do Bradesco participaram de um sofisticado esquema de branqueamento de capitais, que funcionava por meio da compensação de cheques e pagamento de boletos bancários.
“Os doleiros [agentes do mercado financeiro] captavam cheques recebidos no varejo e os depositavam em contas bancárias de empresas fantasmas. Para abertura e movimentação das contas bancárias, a organização criminosa contava com a participação dos gerentes”, refere o MPF-RJ.
Já o empresário procurado pela polícia seria o responsável por abrir as ‘contas-fantasma’ utilizadas nas transações.
Pelo menos sete ‘empresas-fantasma’ foram identificadas e são alvo de busca e apreensão na operação realizada hoje.
Lusa
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