O vídeo em causa mostra a cobra, com cerca de dois metros, enrolada no pescoço e na cintura do suspeito algemado, enquanto um agente aproximava a cabeça do animal ao rosto do homem.
De acordo com a agência Associated Press (AP), a polícia pediu desculpas pelo sucedido, ressalvando que o homem, suspeito de roubo, não foi agredido e que a cobra não era venenosa.
Porém, a advogada Verónica Koman, especialista em Direitos Humanos, citada pela mesma fonte, vincou que o suspeito foi também agredido fisicamente pelas autoridades.
Para Koman, os métodos utilizados no interrogatório são considerados tortura e violam as normas da polícia, bem como várias leis.
A advogada disse ainda que este é apenas um exemplo dos muitos casos de repressão policial na Papua, com recurso a cobras.
com Lusa