Jason Miller, que foi assessor de imprensa de Donald Trump durante a campanha eleitoral de 2016 e se tornou, depois, diretor de comunicação, está a ser acusado de ter colocado uma pílula abortiva na bebida de uma mulher que, supostamente, conheceu num bar de strip em Orlando, na Flórida, e que engravidou sem querer.
O ex assessor já negou as acusações mas anunciou a sua demissão da CNN, onde era comentador de política desde o início de 2017, por querer concentrar-se na luta contra as “acusações falsas e difamatórias” sobre si, segundo revelou no seu twitter pessoal.
Ao mesmo tempo, Jason Miller enfrenta outra batalha legal, desta vez com a ex namorada A. J. Delgado, que também fez parte da campanha de Trump, e com quem disputa pela custódia de um filho.
Em declarações ao site de notícias Splinter, A.J. Delgado falou sobre o suposto caso de Jason Miller, que acabou com um aborto que o próprio provocou. “Os documentos judiciais afirmam que, quando a mulher descobriu que estava grávida, Jason administrou-lhe difarçadamente uma pílula abortiva sem o seu conhecimento, levando, segundo a própria mulher, ao fim da gravidez e quase à sua morte”, lê-se no relatório.
Esse documento, segundo o Splinter, refere que o fármaco dado à mulher, identificada como Jane Doe, induziu o aborto e a levou a um estado de quase coma, obrigando-a a ficar vários dias no hospital.
No twitter, Jason Miller lamenta a falta de veracidade do relatório e diz que o site Splinter “não fez nada para corroborar as acusações difamatórias de A.J. Delgado” que já foram, de acordo com o ex assessor, desmentidas por, pelo menos, um repórter que Delgado tentou envolver nas suas “contínuas tentativas” de manchar a imagem de Jason.
“Vou limpar o meu nome neste assunto e fazer com que a Delgado, o Splinter e qualquer outra pessoa envolvida na divulgação dessas mentiras seja legalmente responsabilizado”, acrescenta.