O furacão Irma deverá chegar à costa da Florida este fim-de-semana e será “realmente destrutivo”, disse hoje à CNN o chefe da Agência Federal de Situações de Emergência (FEMA) norte-americana, Brock Long.
Segundo Long, os Estados Unidos foram atingidos por um furacão de categoria 5, como o Irma, “apenas três vezes desde 1851” pelo que a maioria da população exposta não tem experiência de um fenómeno com igual intensidade.
O chefe da FEMA acrescentou ainda que além da Florida, a “totalidade do Sudeste dos Estados Unidos deve estar atenta”, especialmente na Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na rede social Twitter: “Sejam prudentes, mantenham-se em segurança!”.
“Nós temos equipas especializadas e corajosas no local prontas a ajudar”, escreveu Trump.
Este fenómeno meteorológico é o mais poderoso a ameaçar a Florida desde o Andrew, em 1992, também classificado na categoria mais alta deste tipo de fenómenos.
O furacão Irma causou esta quinta-feira a décima vítima mortal devido à sua passagem, depois da morte de uma pessoa na ilha de Anguilla, nordeste das Caraíbas, informaram as autoridades.
A morte em Anguilla junta-se às oito registadas na parte francesa da ilha de São Martinho (St. Martin) e em São Bartolomeu (San Barthélémy), e a uma outra, de uma criança de dois anos, em Barbuda.
Este fenómeno é, segundo o instituto meteorológico Météo France, o mais longo furacão de categoria 5 na escala de Saffir-Simpson alguma vez registado no mundo, mantendo-se nesse grau, com ventos de 298 Km/hora, há mais de 33 horas.
O Irma tocou na madrugada de hoje a costa do território norte-americano de Porto Rico, deslocando-se a uma velocidade de 26 Km/h para a zona ocidental da República Dominicana.