Em declarações à rádio BB4, Malik Ramadhan, do Royal London Hospital, que, no sábado, era o responsável pelo serviço de emergência, explicou como ele e os colegas têm agora a mente focada nas ameaças terroristas e tomam a decisão consciente de não beber álcool das noites de folga para o caso de acontecer um novo ataque.
“As pessoas estão prontas”, garantiu Ramadhan. “Médicos como eu que poderiam ir beber um copo depois de uma noite de trabalho, não vão”, acrescenta.
Só no sábado, quando sete pessoas morreram e 48 ficaram feridas nos ataques na Ponte de Londres e no Borough Market, cerca de 100 médicos regressaram ao hospital para ajudar a tratar as vítimas.
“Tivemos muitas pessoas completamente sóbrias e prontas para ajudar”, recorda.
O resultado, conta o médico, foi que em 20 a 30 minutos estavam preparadas as áreas de ressuscitação, a tempo da chegada dos primeiros sobreviventes.