Amon e Ryan Bundy, os líderes da mílicia libertária do Oregon que ocupa, desde 2 de janeiro, edificios federais numa reserva natural do Oregon, num protesto contra o que afirmam ser o braço demasiado longo do Estado, foram presos, numa operação stop montada pela polícia, que terminou com um morto. Mais seis elementos do grupo foram presos. (Recorde aqui a história)
Robert «Lavoy» Finicum era um o principal porta-voz dos ocupantes e desobedeceu à ordem de paragem dos veículos em que os irmãos seguiam para uma reunião comunitária, fugindo a alta velocidade para um descampado. Perseguido e parado pela polícia, terá levado a mão ao coldre, altura em que foi morto.
Ryan Bundy, que seguia no mesmo veículo, ficou ferido num braço. Lavoy, um rancheiro de 67 anos, pai de 11 filhos, já afirmara estar disposto a morrer pela causa da “liberdade”.
“Olhem para a estrelas. Eu não vou para a prisão, não vai acontecer. Quero acordar de manhã e montar o meu cavalo. Está bem. Eu tive uma boa vida. Deus foi generoso comigo”, dissera dias antes aos repórteres que cobrem o impasse.
Um pequeno grupo de homens armados e com óculos de visão noturna continua a ocupar o refúgio e promete não sair a não ser pela força. Isto, mesmo após Amon Bundy ter emitido uma declaração, através do seu advogado, a pedir aos restantes para acabarem o protesto e seguirem com as suas vidas.