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Diretor e mais três cartoonistas estão entre as 12 vítimas
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Vídeos mostram ataque ao Charlie Hebdo
Homens armados atacaram hoje os escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo, em Paris.
Pelo menos 12 pessoas morreram no tiroteio na sede do jornal satírico francês O número de vítimas é avançado pelos orgãos de comunicação franceses, que citam fontes policiais.
O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, anunciou que houve três envolvidos no ataque e disse que as autoridades francesas estão a fazer tudo para “neutralizar tão rapidamente quanto possível os três criminosos que cometeram este ato de barbárie”.
Informações iniciais indicavam que o ataque foi levado a cabo por dois homens, armados com uma espingarda automática ‘Kalashnikov’ e com um lança-rockets.
O presidente francês, François Hollande já esteve no local. Apelou à tranquilidade e garantiu que a França tudo fará para deter e julgar os autores do atentado. Hollande convocou uma reunião de emergência no Palácio do Eliseu para esta tarde e o nível de alerta de segurança foi elevado para o escalão máximo de “atentado terrorista” para toda a região da capital francesa.
Em 2007, o Charlie Hebdo foi um dos que reproduziu 12 cartoons controversos de Maomé, alvo de uma onda de indignação no mundo árabe, em solidariedade com o jornal dinamarquês que primeiro os publicou, o Jyllands-Posten.
Em Novembro de 2011, o jornal e o seu site foram atacados. A redação foi destruída por um cocktail Molotov, um dia depois da publicação satírica ter nomeado o Profeta Maomé como seu director, com uma caricatura de Maomé dizendo “100 chibatadas se não estás a rir”.