VIZINHOS DO LADO
Os pais de 67% dos candidatos a jihadistas são da classe média, apenas 16% vem de meios populares e 17% de categorias socioprofissionais superiores
MUITO JOVENS
A maioria (63%) radicalizou-se entre os 15 e os 20 anos. Apenas 5% cometeu pequenos delitos no passado
‘RADICALIZAÇÃO NO QUARTO’
É grande a influência das mensagens subliminares em filmes, até no YouTube, para fanatizar os jovens.
Exemplo: ao espelho, o logo Coca-Cola representa a inscrição “Olá Diabo”, em árabe
NÃO PRATICANTES
A conversão ao Islão radical deu-se diretamente através da internet. “Alguns partiram para a Síria sem nenhuma prática religiosa”
ATEUS
A esmagadora maioria dos jovens não era muçulmana 80% das famílias que contactaram a associação declararam-se ateias
HIPERSENSÍVEIS
Cerca de 40% tiveram uma depressão, o que leva os autores do estudo a porem a hipótese de que o “endoutrinamento funciona mais facilmente junto de jovens que põem em causa o sentido da vida”
MITOS QUE SEGUEM
Os recrutadores criaram cinco mitos para conquistar os jovens: “cavaleiro heroico” (rapazes); “causa humanitária” (raparigas); “portador de água” (para quem procura um líder); “Call of duty” (futuros combatentes); e “todo-poderosos (para pessoas “sem limites”)
NOTA: O Centro de Prevenção Contra os Desvios Sectários Ligados ao Islão (CPDSI) é uma associação francesa criada pela antropóloga Dounia Bouzar. O estudo foi realizado com base em testemunhos de 160 famílias