Mais de 160 civis curdos foram raptados em fevereiro pelo EI que os acusou de serem membros da União Democrática Curda, o principal partido curdo da Síria, cujas forças combatem há mais de um mês e meio contra o grupo jihadista na cidade de Kobane.
O Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH) não conseguiu esclarecer por que razão é que aquele grupo de reféns foi colocado em liberdade.
Do total, 53 puderam entrar na Turquia, enquanto 40 outros permanecem em território sírio, de acordo com dados do OSDH, que tem uma ampla rede de informadores em toda a Síria.
O destino dos restantes 70 civis raptados em fevereiro continua por apurar.
Os civis, oriundos de Kobane, foram raptados depois de terem deixado a cidade rumando mais a leste, no seu caminho em direção ao Curdistão iraquiano. O EI deteve-os no seu bastião de Raqa, no norte da Síria.
Até outubro, o EI também libertou 25 estudantes curdos que foram sequestrados em maio no norte da Síria no seu regresso a casa, Kobane.
As forças curdas, apoiadas por raides aéreos levados a cabo pela coligação internacional, resistem aos extremistas do EI, que lançaram uma vasta ofensiva a 16 de setembro contra aquela cidade. Pouco depois começaram a ser ajudados sobretudo pelos peshmergas (curdos armados) iraquianos.