Michael Zehaf-Bibeau morreu quarta-feira, depois de uma troca de tiros com as autoridades do Canadá, dentro do parlamento. O atirador, que matou um soldado que vigiava o Memorial de Guerra do Canadá, junto ao edificio, tinha antecedentes criminais que remontam a 2001. Segundo o jornal local The Star, entre os crimes que lhe são imputados contam-se roubo e posse de armas e de drogas.
Em declarações a outro jornal, o Globe and Mail, um amigo de Bibeau, identificado como Dave Bathurst, relata que o atirador estava a planear uma viagem ao Médio Oriente e dizia que “o diabo estava atrás dele”.
Segundo Dave Bathurst, que afirmou ter conhecido o atirador há três anos, numa mesquita em Burnaby, nos arredores de Vancouver, o amigo não mostrava sinais de violência ou de posições extremistas, apesar de, algumas vezes, ter um “lado perturbador”. “Estávamos a conversar na cozinha e ele disse qualquer coisa como que o diabo estava atrás dele”, recorda.
Segundo fontes citadas pela rede NBC, Zehaf-Bibeau terá sido o nome escolhido por Michael Joseph Hall depois de se converter ao Islão, há cerca de 10 anos.
Considerado um passageiro de alto risco pelo governo do Canadá, o atirador viu o seu passaporte confiscado, já a alguns meses.