“Decidi aumentar o salário mínimo nacional e as pensões em 30%, para levar o salário e as pensões a níveis de defesa necessários para a vida do nosso povo”, disse.
Segundo o Presidente, o novo salário mínimo dos venezuelanos será de 4.251,78 bolívares (bs), mais 1.351 Bs que serão pagos através de senhas de alimentação, o que totaliza 5.602,78 Bs.
Na Venezuela existe um sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país e tem atualmente três diferentes tipos de cotação oficial para o dólar: 6,30 Bs, 10,00 Bs e 49,94 Bs, aplicados a alguns alimentos e medicamentos, turismo, e a bens não prioritários, respetivamente.
Já no mercado paralelo de divisas, o valor por cada dólar norte-americano é de cerca de 69,00 Bs, mas é proibido divulgar esta cotação localmente.
Nicolás Maduro lembrou que este ano já procedeu a aumentos de 43% do salário mínimo e prometeu voltar a avaliar a situação no último trimestre de 2014.
O Presidente falava em Caracas num encontro com grupos de trabalhadores que aplaudiram a decisão de Nicolás Maduro, enquanto o chefe de Estado aos setores empresariais do país para se unirem e impulsionarem a produção nacional.
Por outro lado, sublinhou, outro objetivo governamental é o combate à inflação.
Nos últimos 12 meses a inflação acumulada venezuelana foi de 59,3%, segundo dados do Banco Central da Venezuela.
