Na versão da defesa da estrela paralímpica, o casal foi dormir por volta das 22h00 do dia 13 de fevereiro de 2013. Às 3h00, Reeva Steenkamp foi atingida faltalmente a tiro por Pistorius, que alega ter pensado tratar-se de um intruso. E é aqui que entra a importância do testemunho do patologista Jan Botha, já que a acusação chamou outro especialista que assegurou que a modelo tinha comido, no máximo, duas horas antes de ser morta, o que poria em causa toda a versão do atleta.
No tribunal de Pretória, esta manhã, Botha argumentou que é difícil avaliar o tempo de digestão porque depende de vários fatores, incluindo a quantidade de alimentos, o seu valor calórico e até o estado emocional da pessoa.
Jan Botha é o primeira testemunha da defesa, depois de quatro semanas em que foram ouvidas as testemunhas da acusação.
O réu, acusado de homicídio premeditado da namorada, deverá testemunhar ainda esta segunda-feira. Enfrenta uma pena de prisão de 25 anos a perpétua, caso seja condenado.