Um ativista bielorrusso registou o seu papagaio de estimação, Yasha, como candidato à comissão eleitoral de Mazur. A BBC adianta que a candidatura apresentada, que incluía um bilhete de identificação do animal falsificado no Photoshop, foi aceite.
O objetivo de Kanstantsin Zhukouski, dono do papagaio, era expor a futilidade das políticas nacionais. Sob os lemas “Onde está o dinheiro?” e “Eu quero ir para o Conselho”, a candidatura acabou por ser anulada pelo próprio Zhukouski, considerando que o cargo de conselheiro regional “não é muito prestigiante para Yasha”.
Este não é o primeiro caso em que animais “concorrem” a cargos de política locais. O gato Morris candidatou-se o ano passado ao cargo de Xerife de Xapala, no México, sob o slogan: “Farto de votar em ratos? Vote num gato”. A sua página de Facebook tem quase 179 mil ‘likes’, mais do que a de qualquer outro candidato.
Ainda no México, outros animais tentaram a sua sorte na carreira política: um burro em Ciudad Juárez, um cão em Oaxaca e uma galinha em Tepic. Em França, um cão chamado Saucisse (salsicha), obteve 4% das votações nas eleições municipais de Marselha.
Existe ainda um caso de verdadeiro sucesso entre esta emergente “classe política”. O gato Stubbs conseguiu ser eleito xerife honorário da região de Talkeetna, no Alasca, mantendo a distinção durante 16 anos.