As empresas afetadas são a BioKangtai, a Tiantan e a Dalian Hissen, mas as investigações em torno do caso prosseguem, dado que, apesar de ainda não ter sido determinada, com clareza, a causa das mortes, sabe-se que os bebés foram vacinados com uma das três marcas pouco antes de morrerem.
As três marcas produzem, em conjunto, 80% das vacinas contra a hepatite B administradas na China, onde sete empresas, incluindo multinacionais, se dedicam à produção deste tipo de fármaco.
A Administração Estatal para Supervisão de Alimentos e Medicamentos indicou que as três empresas não cumprem os padrões de boas práticas, estabelecidos em 2010, os quais estipulam que os fabricantes que não receberam homologação na data limite de finais de 2013 devem parar a sua produção em 2014.
O programa de imunização nacional chinês exige que a vacina contra a hepatite B seja administrada 24 horas depois do nascimento e, de novo, no primeiro e no sexto mês.
A hepatite B constitui um grave problema de saúde pública na China, onde se calcula que 130 milhões de pessoas sejam portadoras do vírus (quase um em cada dez habitantes) e 30 milhões tenham desenvolvido a doença.
Para tentar reduzir estes grandes números, o país tem lançado campanhas de vacinação infantil massiva, especialmente em zonas mais pobres, bem como campanhas de consciencialização contra a discriminação das pessoas afetadas pela doença.
A Organização Mundial de Saúde manifestou, recentemente, a sua preocupação com estes casos, avançando que iria cooperar com as autoridades chinesas nas investigações.