Os cientistas aplicaram injeções com cocaína num grupo de roedores e injeções com água noutro grupo da mesma espécie para depois analisarem os cérebros de todos – o primeiro grupo desenvolveu rapidamente espinhas dendríticas no tecido cerebral – ou seja, mais memórias relacionadas com o consumo de cocaína.
“As nossas imagens fornecem sinais claros de que a cocaína induz o crescimento rápido de novas espinhas dendríticas e, quantas mais se formam, mais os ratos mostram que aprenderam o vício da droga”, explica Linda Wilbrecht, professora assistente de psicologia e neurociência da Universidade da Califórnia.
A partir deste estudo os cientistas concluíram também que a droga afeta o cérebro de uma forma dominante, o que pode explicar o processo difícil de tomada de decisões no caso dos humanos.