A fotografia não é nova. Aliás, foi o próprio Dzhokhar Tsarnaev quem a colocou online e tem sido reproduzida pelos media de todo o mundo. Mas daí a ocupar um espaço normalmente reservado a estrelas do rock e celebridades vai um grande passo e na Internet multiplicam-se as críticas à revista.
A polémica edição só chega às bancas a 3 de agosto, mas a imagem da capa, no Facebook, já tinha recebido esta manhã mais de 5,6 mil comentários.
“Olha, a Rolling Stone está a ‘glamourizar’ o terrorismo. Fantástico”, comentou uma leitora, indignada, na página da Rolling Stone no Facebook, avisando que não tenciona comprar nem esta edição nem qualquer outra. E não é caso único. “Sem gosto”, “doentio” e “nojento” são apenas algumas das expressões usadas.
Na capa, a revista escreve: “O bombista. Como um estudante promissor e popular caiu no islamismo radical e se tornou um monstro”. Entre as revelações feitas no artigo, está, por exemplo, que terá sido um apelo do seu antigo treinador de luta livre a convencê-lo a entregar-se à polícia.