Roger Dean, 37 anos, enfermeiro no lar de idosos, admitiu a culpa nas 11 acusações de homicídio que pendiam sobre si no primeiro dia do julgamento no Supremo Tribunal.
O enfermeiro também se declarou culpado pelas oito acusações referentes aos graves danos corporais que sofreram outros residentes do lar, dos quais alguns eram cegos e padeciam de demência.
Três residentes morreram no incêndio, enquanto os restantes oito sucumbiram mais tarde na sequência dos ferimentos.
O tribunal já tinha ouvido anteriormente que Dean ateou o fogo em dois pontos distintos do edifício, que ficou gravemente danificado.
Na altura do incêndio, Dean foi descrito pelos residentes como uma pessoa amigável, ainda que introvertida e tratado inicialmente com um herói depois de se deparar com os meios de comunicação social no exterior do lar, enquanto os bombeiros combatiam as chamas.
Em declarações aos jornalistas, Dean disse ter feito apenas rapidamente tudo o que pôde para retirar toda a gente do edifício.
“O fumo era insuportável, mas tiramos muitas pessoas para o exterior [do edifício], isso é o mais importante”, afirmou em 2011.
O incêndio levou o governo do estado de Nova Gales do Sul a ordenar uma revisão do cadastro criminal dos trabalhadores nos lares de idosos e uma auditoria aos edifícios que albergam lares, independentemente da idade.
Apesar de o lar ter portas corta-fogo e extintores, não estava dotado de um sistema automático de aspersão.