(Vídeo realizado há três semanas, por um cineasta, e exibido pela CNN, que mostra a tensão crescente em Homs)
As forças leais ao presidente Bashar al-Assad voltaram a bombardear a cidade de Homs, depois de um fim-de-semana de violência que provocou, segundo ativistas locais citados pela CNN, centenas de mortes, 36 na contabilidade oficial.
Segundo a televisão estatal síria, “grupos terroristas armados” estão a atacar civis e polícias em várias cidades da Síria, incluindo Homs, Idlib e Damasco.
A violência subiu de tom no país depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas não ter aprovado, no sábado, uma resolução de condenação ao regime.
“As Nações Unidas deram-lhes (às forças leais ao presidente Bashar al-Assad) luz verde para inflingir mais violência”, defendeu à CNN um membro da oposição, que pediu para não ser identificado.
Os Estados Unidos já encerraram a representação diplomática no país e retiraram todo o pessoal.
Os rebeldes sírios exigem a demissão de Bashar al-Assad, no poder desde 2000, e a realização de eleições democráticas. Desde o início dos protestos, há cerca de um ano, terão morrido cerca de 6 mil pessoas, nas contas da ONU, número que o governo atribui aos “grupos terroristas armados”.