A Aliança Atlântica anunciou ter realizado diversos raids aéreos na Líbia tendo como alvo três transmissores de televisão com o objetivo de retirar espaço de propaganda a Kadhafi.
“Realizamos esta noite três ataques contra centros de transmissão por satélite da televisão”, numa operação que visou impedir que Muammar Kadhafi use a antena para intimidar e incentivar os líbios a atos de violência, revelou a NATO em comunicado.
A capital líbia foi palco de várias explosões quer no centro da cidade quer nos arredores, indicam as agências internacionais.
De acordo com o relato de vários jornalistas presentes em Tripoli, ao final da noite de sexta-feira foram ouvidas várias explosões nos arredores da capital e, ao início da madrugada, junto ao centro de Tripoli onde está situada a residência de Muammar Kadhafi.
A televisão líbia salienta que o país está a ser alvo de incursões do “agressor colonialista” numa referência à Aliança Atlântica.
O porta-voz da Aliança Atlântica, Roland Lavoie, explicou que as forças internacionais utilizaram bombas teleguiadas nos ataques e que estão agora a avaliar os resultados da operação.
O ministro do Petróleo e Finanças insurgente, Ali Al Tarhuni, confirmou na noite de sexta-feira que o chefe de Estado-maior dos rebeldes líbios, Abdel Fatah Yunes, foi assassinado pela brigada Abu Obiada Al Yara.
O general Abdel Fatah Yunes, antigo fiel do regime líbio que depois se tornou comandante militar dos rebeldes, foi assassinado na quinta-feira em circunstâncias que ainda continuam por esclarecer.
Em conferência de imprensa em Benghazi, cidade berço da revolta popular contra o regime de Muammar Kadhafi, o ministro rebelde confirmou que o corpo do general foi encontrado na sexta-feira parcialmente queimado.