Na passada sexta-feira, a França iniciou uma campanha contra a morte de Sakineh e pediu aos 27 países da União Europeia para realizar uma ação conjunta contra Teerão com o objetivo de salvar a iraniana.
Carla Bruni mostrou o seu apoio numa carta publicada online no site do filósofo e escritor Bernard-Henri Levy, juntamente com a atriz Isabelle Adjani. “O meu marido defende-os, França não os abandona”, pode ler-se.
As palavras da primeira-dama enfureceram os iranianos. “As prostitutas francesas unem-se aos protestos pelos direitos humanos” é o título do artigo do jornal Kayhan.
A mensagem de Carla Bruni surge na sequência de uma manifestação em Paris, convocada por organizações de defesa dos Direitos Humanos.
A defesa de Sakineh Mohammadi Ashtiani tem vivido momentos difíceis O primeiro advogado da iraniana foi obrigado a pedir o exilio na Dinamarca após a sua família ter sido ameaçada.
A pena de morte por apedrejamento é uma prática habitual no Irão. Devido às fortes pressões internacionais, o tribunal iraniano está entretanto a analisar um recurso solicitado pelo novo advogado de Sakineh.