A assembleia do Comité Olímpico Internacional é composta por 106 membros, mas o direito de voto está restringido a apenas 104 membros, já que o presidente do COI, o belga Jacques Rogge não participa, para dar um exemplo de neutralidade, o sul-coreano Kun Hee Lee foi suspenso das suas funções no organismo, devido ao facto de ter sido condenado no seu país por corrupção durante o período em que exerceu a presidência da Samsung.
Em cada ronda de votação, os membros dos países com cidades a competir também não podem exercer o seu direito de voto.
Em Copenhaga, não podem participar na primeira ronda o espanhol Juan Antonio Samaranch Jr (por causa de Madrid…), os norte-americanos Anita DeFrantz e James Easton (por causa de Chicago), os brasileiros João Havelange e Carlos Arthur Nuzman (por causa do Rio de Janeiro…) e os japoneses Chiharo Igaya e Schun-ichiro Okano (por causa de Tóquio…).
As eleições passo a passo
1. É distribuído um dispositivo electrónico de voto a cada membro do COI para que vote, excepto aos sete membros dos quatro países com cidades em disputas.
2. Primeira volta. Se existir maioria absoluta (49 votos), a eleição termina logo. Mas esta situação apenas ocorreu, nos últimos anos, quando Pequim ganhou os Jogos de 2008, ao derrotar logo Toronto, Paris e Istambul.
3. Se não existir maioria absoluta, a candidata com menos votos é eliminada.
4. O processo repete-se mais uma ou duas vezes, até que uma cidade arrebate a maioria absoluta de votos.
