O tufão “Parma” encontrava-se, esta quinta-feira, a cerca de 600 quilómetros a oeste da ilha de Samar, no extremo leste daquele arquipélago, divulgou hoje a Administração dos Serviços Atmosféricos, Geofísicos e Astronómicos (Pagasa).
“Existem muitas possibilidades de que se converta num ‘super tufão’ e que chegue a terra na tarde de sábado”, assegurou Nathaniel Cruz, meteorologista da Pagasa.
O tufão poderá causar “chuvas torrenciais em toda a ilha e região central de Visayas. A região de Manila é a mais vulnerável, incluindo as 25 províncias”, ainda em estado de catástrofe com quase 750 mil desalojados devido à maior tempestade tropical dos últimos 42 anos, explicou Nathaniel Cruz.
As autoridades temem que mais chuvas possam destruir os sistemas de drenagem da capital filipina que, mesmo durante as estações secas não funcionam correctamente. Cinco dias após uma tempestade, as ruas continuam inundadas.
No sábado passado, as chuvas torrenciais, registadas à passagem do Ketsana, bateram os máximos registados desde 1976, o que inundou mais de 80 por cento de Manila, provocando 277 mortos e 42 desaparecidos, estragos estruturais em milhares de casas e edifícios que afectaram mais de 2,5 milhões de pessoas.