“Face a esta nova agressão do governo irresponsável da Colômbia, mandei retirar o nosso embaixador em Bogotá e vamos congelar as relações com a Colômbia”, disse Hugo Chávez numa intervenção televisiva em que se dirigiu ao actual ministro das Relações Exteriores, Nicolás Maduro.
“Nicolás, vamos retirar o embaixador e todos os funcionários e começar a congelar as relações económicas”, disse.
“Vamos substituir as importações da Colômbia, não são imprescindíveis”, acrescentou.
Hugo Chávez vincou que o seu governo não entrega armas “a guerrilha nenhuma nem a nenhum movimento armado”, posição que diz já ter comunicado ao governo da Colômbia “umas quinhentas vezes”.
“Qualquer pessoa agarra numa arma e põe um carimbo da Venezuela”, defendeu.
A Suécia pediu, segunda-feira, explicações a Caracas sobre um lote de armamento de alta potência alegadamente vendido ao exército venezuelano e confiscado pelas autoridades colombianas às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
“Está confirmado que uma pequena quantidade de armas produzidas na Suécia foi encontrada num acampamento das FARC. Pedimos explicações aos responsáveis do governo da Venezuela, para que nos expliquem como é que este equipamento foi encontrado na Colômbia”, revelou o conselheiro político do ministério sueco do Comércio, Jens Eriksson, citado pela imprensa venezuelana.