LEIA AQUI O RELATORIO DO BdP E DO INE e saiba mais:
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Jardim garante que não há buraco escondido
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou esta sexta feira em Paris que a situação da Madeira configura “uma irregularidade grave”, afirmando que o executivo já está a elaborar legislação para que tal não se repita.
“O que se passou desde 2004 é uma irregularidade grave, sem compreensão”, afirmou Passos Coelho, em Paris, no final de um encontro com o presidente francês Nicolas Sarkozy.
Em causa está uma nota do Instituto Nacional de Estatística e do Banco de Portugal, que denunciam um ‘buraco’ nas contas da Madeira, com efeitos no défice em 2008, 2009 e 2010, tendo um impacto em 2008 é de 139,7 milhões de euros (0,08 por cento do PIB), em 2009 de 58,3 milhões de euros (0,03 por cento) e em 2010 915,3 milhões de euros (0,053 por cento).
Eleitorado da Madeira é que decide
O primeiro-ministro remeteu, por outro lado, para o PSD-Madeira e o eleitorado regional o desafio hoje lançado por António José Seguro para que Pedro Passos Coelho retire a confiança política a Alberto João Jardim, devido à situação das contas na Madeira.
“A confiança política é uma questão para o PSD da Madeira e para o eleitorado da Madeira”, afirmou Pedro Passos Coelho em Paris, em declarações aos jornalistas, no final de um encontro com o presidente francês Nicolas Sarkozy.
O secretário-geral do PS exigiu hoje ao primeiro-ministro que ponha cobro aos défices encobertos na Madeira e que esclareça se mantém a confiança política em Alberto João Jardim enquanto recandidato a presidente do Governo Regional.