“Não há qualquer novidade em relação a essa matéria. O que está em causa é assegurar que a renúncia, apresentada em Julho, produz efeito no final do mês seguinte àquele em que tiver sido comunicada, salvo se entretanto for designado ou eleito o substituto”, disse fonte oficial do BPP.
O presidente do Conselho de Administração do BPP pediu a 20 de Julho ao Banco de Portugal para substituir a actual administração da instituição.
A rejeição de quatro propostas de recuperação do Banco Privado Português (BPP) e o “provável” cenário de insolvência face a essas recusas foram as razões que levaram a administração do banco a pedir então a substituição, de acordo com a comunicação interna assinada na altura pela administração.
A capacidade de actuação “fortemente diminuída” da administração “pelo facto de as propostas de recuperação e saneamento que têm apresentado terem sido todas liminarmente recusadas” e o “provável cenário de insolvência do Banco que resulta dessas recusas”, são as principais razões invocadas, segundo uma comunicação interna datada de 20 de Julho, a que a agência Lusa teve acesso.
No mesmo documento, a administração sintetiza as propostas de recuperação apresentadas e indica as datas, sendo a primeira de 26 de Dezembro de 2008, a segunda de Fevereiro, a terceira de Abril e a quarta de 19 de Julho.