Na década de 90 existiram alguns casos semelhantes em que foram criados “Bad Banks”. Refiro-me a crise financeira de 19921993 na Suécia em que foram criadas duas entidades gestoras privadas para onde foram transferidas as carteiras de créditos não rentáveis dos bancos. Dado que o preço dos activos problemáticos era baixo, as gestoras conseguiram rentabilizá-los no longo prazo, dividindo mais tarde os lucros com o Estado. A República Checa foi obrigada a criar um banco de consolidação para recuperar o sistema financeiro, absorvendo os créditos incobráveis acumulados pelos bancos antes de 1991. Também nos EUA, em 1989, criaram uma agência governamental para liquidar os activos de associações de poupança e crédito consideradas insolventes.
No decorrer desta crise, Alemanha e a Suíça já seguem modelos semelhantes, ou seja, os maus activos são transferidos para uma outra entidade ou veículo que são geridos com o objectivo de rentabiliza-los, numa perspectiva de longo prazo. Alguns dos riscos passam por se conseguir separar os maus dos bons activos de uma instituição e outro dos problemas passa por conseguir determinar o preço dos maus activos que estão nos balanços dos bancos.