O Marítimo avançou com uma providência cautelar no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra a Liga de futebol por causa do licenciamento do Estrela da Amadora para a próxima época.
O TAD publicou hoje o pedido de providência cautelar por parte do Marítimo contra a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), estando em causa o licenciamento do recém-promovido Estrela da Amadora para a época 2023/24, um pedido que deu entrada na passada sexta-feira.
Na base do pedido, os insulares defendem que o capital social do Estrela da Amadora, formação que derrotou os madeirenses no play-off de acesso à I Liga e os relegou para o segundo escalão, não cumpre os requisitos do regime jurídico das Sociedades Desportivas.
Com esta ação, o emblema madeirense procura impedir a presença do Estrela da Amadora nas competições profissionais, mesmo depois de os ‘tricolores’ terem sido licenciados pela LPFP, que incluiu o clube agora promovido ao principal escalão nos sorteios da I Liga e da Taça da Liga.
O primeiro jogo oficial previsto do Estrela da Amadora é no terreno do Portimonense, no dia 23 de julho, para a primeira fase da Taça da Liga, sendo que, na jornada inaugural do campeonato, prevista para o fim de semana de 12 e 13 de agosto, o clube lisboeta recebe o Vitória de Guimarães.
O Marítimo estreia-se na Taça da Liga em 22 de julho, em Vizela, antes de iniciar a II Liga na casa do rival Nacional.
O novo regime jurídico das Sociedades Desportivas foi aprovado pelo Governo, em janeiro último, e, mais recentemente, em junho, pela Assembleia da República.
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