No “clássico dos clássicos”, os catalães foram claramente superiores e não deram qualquer hipótese ao rival de Madrid, que esteve uma “sombra” do que já demonstrou esta temporada, muito devido aos 67 por cento de posse de bola com que a formação de Pep Guardiola terminou o encontro.
Em Camp Nou, o FC Barcelona, bicampeão espanhol, não só “ofereceu” a primeira derrota da época ao Real Madrid, mas também deixou uma marca bem grande na história do autoproclamado melhor treinador do Mundo, José Mourinho, que, nos festejos de uma década de carreira, sofreu o seu desaire mais pesado.
No rescaldo, Mourinho reconheceu o mérito do Barcelona, classificando a derrota sofrifa como “muito fácil de digerir”, porque foi merecida.
“Humilhação, não. Foi a maior derrota. Nunca tinha perdido por 5-0, mas trata-se de uma derrota fácil de digerir, porque não houve possibilidade de ganhar. Não ficou sabor amargo”, afirmou “El Especial”, em conferência de imprensa após o “clássico” da 13.ª ronda da Liga espanhola, que deu a liderança ao “Barça”, com mais dois pontos do que os “merengues”.
Para o técnico bicampeão europeu com FC Porto e Inter Milão, o clube “blaugrana”, no qual desempenhou vários anos as funções de adjunto, “jogou ao máximo do seu potencial”, enquanto a sua, com os internacionais portugueses Cristiano Ronaldo, Ricardo Carvalho e Pepe, “jogou muito mal”.