“This fire is out of control, I’m gonna burn this city”, grita Alex Kapranos, dos Franz Ferdinand, lá de cima do palco. Cá em baixo, o público incendeia a cidade como pode, de pés bem longe do chão e mãos a chegar ao céu. Ali perto, Throes + The Shine aquecem as ancas ao palco Clubbing, sob a ameaça de que, se não dançarem, o mundo acaba mesmo amanhã. E o público dançou, dançou muito, mas talvez não tenha chegado: acabou o mundo como o conhecemos nos últimos três dias, a 12ª e mais uma edição do NOS Alive. Do lado de cá, por onde passaram 165 mil pessoas, a mesma certeza todos anos – de voltar no ano seguinte, para abanar as ancas ou saltar ou cantar a plenos pulmões, ou tudo ao mesmo tempo, porque sim, we’re still Alive.
E ao terceiro dia, do lado de cá do palco, mais Alive do que nunca
Galeria de fotos de Diana Tinoco, repórter fotográfica da VISÃO