Nunca um projeto profissional aproximou tanto Paulo de Carvalho, 69 anos, e o seu filho Bernardo Costa (mais conhecido pelo nome artístico que escolheu, Agir), 29 anos, como o disco Duetos que chegará às lojas a 19 de maio. Aí, podemos ouvir 17 canções do repertório de Paulo de Carvalho, e a sua inconfundível voz. Mas quem mandou no processo, como produtor tão executivo como musical, foi Agir. “Este é o disco que o meu pai merecia”, diz-nos. “Tentei pensar no que as pessoas iam gostar de ouvir dele agora e só avancei para isto tudo quando percebi que tinha asseguradas todas as condições que achava necessárias para fazer o disco como eu o queria fazer”.
E “isto tudo” já pode ser revelado, são estas as 17 canções com os respetivos intérpretes, de diversas gerações e géneros musicais, em dueto com Paulo de Carvalho: Flor Sem Tempo (Diogo Piçarra), Maria, Vida Fria (Rita Guerra), 10 Anos (Rui Veloso), Abracadabra (Áurea), Executivo (Tatanka), Os Putos (Camané), O Homem das Castanhas (Raquel Tavares), Lisboa, Menina e Moça (Carlos do Carmo), Olá, Então Como Vais (Tozé Brito), Um Beijo à Lua (Mafalda Sacchetti), O Meu Mundo Inteiro (Agir), Mãe Negra (Matias Damásio), Balada para uma Boneca de Capelista (Miguel Araújo), Os Meninos de Huambo (António Zambujo), Gostava de Vos Ver Aqui (Ivan Lins e Nuno Markl), Nini dos Meus Quinze Anos (José Cid), E Depois do Adeus (Marisa Liz).
“A mim este disco traz-me outros contentamentos, outras satisfações, já a um nível mais pessoal” confessa Paulo de Carvalho à VISÃO.. “É muito compensador a nível familiar, entre nós.”