Na noite de sábado, dia 14, as guitarras distorcidas fizeram-se ouvir pelo recinto. Os britânicos Muse, cabeças de cartaz da noite, desfilaram os seus principais sucessos pelo palco mundo. Supermassive Black Hole, Madness e a fantástica cover do tema Feeling Good (uma canção que foi cantada por Nina Simone, entre outros) foram alguns dos momentos altos do concerto.
A energia e solidez da banda justificam que sejam considerados uma das melhores bandas de rock ao vivo da actualidade. O vocalista do grupo, Matthew Bellamy, desceu à plateia e, claro, não faltaram uma bandeira do Brasil sobre os ombros, nem os desajeitados “obrigadas” mas, apesar da qualidade do espectáculo, notou-se que a banda ainda não conquistou uma legião de fãs brasileiros com tamanho suficiente para incendiar o recinto.
Os Florence and the Machine conseguiram criar uma relação de empatia com o público, que saltou, levantou os braços e deu abraços, de acordo com as ordens de Florence Welch. Os temas You’ve Got the Love e Say My Name foram dos mais ovacionados da noite.
Os norte-americanos Thirty Seconds to Mars actuaram depois dos brasileiros Capital Social, que abriram o Palco Mundo. O espectáculo foi cuidadosamente encenado pela banda. O vocalista, Jared Leto, até usou uma das principais atracções do recinto, o slide de 200 metros, depois de cantar, acompanhado pela sua guitarra acústica, dois dos temas mais populares da banda: Hurricane e The Kill.
No palco Sunset, o destaque vai para o espectáculo de homenagem ao cantor e compositor brasileiro Raul Seixas, falecido em 1989. O encontro juntou os Detonautas, Zeca Baleiro e Zélia Duncan em mais um concerto de celebração da herança da música brasileira.
Esta noite, domingo, 15, os cabeças de cartaz são Alicia Keys e Justin Timberlake.