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Entre os filmes a concurso de longas e curtas metragens destaca-se uma forte representação de obras vindas da Argentina, Colombia, Venezuela, e Chile. Mas estão igualmente presentes filmes do México, Porto Rico e Brasil. Este último com um filme intitulado ‘Eu receberia as piores noticias dos seus lábios’, co-dirigido por Beto Brand e Renato Ciasca, (a partir de um romance de Marçal Aquino) protagonizado pela bela Camila Pitanga. A actriz que partilhou hoje connoco em entrevista exclusiva, aliás juntamente como os realizadores, alguns segredos sobre esta curiso obra entre o romance e o documental, passada entre o Rio de Janeiro e a Amazónia. Um destaque para a crónica de amanhã.
Na competição a mexicana Sonia Fritz apresentou ontem à noite em sessão de gala no Grand Teatro de Huelva, ‘América’, único representante de Porto Rico neste concurso. O filme é pobre, mas é sério e bem intencionado, pelo menos no que diz respeito ao tema. Segundo a própria realizadora, trata-se de uma denuncia em relação a ‘uma realidade que se estende não só a Porto Rico mas a toda a América Latina’: a violência doméstica sobre as mulheres e a emigração. ‘América’ conta a historia de uma mulher que vai para Nova Iorque para fugir aos maus tratos do marido, deixando a sua filha adolescente, em Porto Rico. Na nova cidade trabalha como empregada de uma familia endinheirada e numa lavandaria, para tentar trazer para junto de si a rapariga também ela numa profunda crise amorosa. O filme que mais parece um televisivo ‘casos de vida’, é na verdade uma historia honesta, mas não mais do que isso, embora seja co-produzido e conte com a participação num pequeno papel do actor de origem porto-riquenha Edward James Olmos. O filme é uma adaptação de ‘El sueño de América’, de Esmeralda Santiago, um best seller latino por isso naturalmente houve necessidade de o passar ao cinema. ‘Juan y Eva’, a historia de amor que marcou de alguma forma o destino de Argentina foi a proposta da realizadora (e coreógrafa) Paula de Luque. O filme conta a relação íntima que mantiveram a actriz-radialista e coronel de infantaria desde que se conheceram depois da catástrofe de 1944, na cidade de San Juan, até à chegada ao poder de Perón e o nascimento de peronismo. Pastiche histórico sobre o amor e a política, ‘Juan y Eva’ é um filme apenas marcado pela realidade, apesar de como afirmou Luque na conferencia de imprensa ‘todo o que se passa na película é real’, embora também coexistem ‘elementos pessoais’ que têm por base dados históricos. Na verdade, este filme com uma produção ambiciosa percorre sem grande entusiasmo um periodo da Argentina que nunca tinha sido contado. Só que a ambiciosa Eva (Julieta Díaz) é antes muito submissa e apática (como Cristina Kirchener) e o carismático Juan Perón (o famoso actor Osmar Núñez) muito caricato e bonacheirão (como Nestor Kirchener, o malogrado expresidente e marido de Cristina,). Um filme do regime dirigido por uma equipa do regime, que atravessou uma rodagem que antecedeu por pouco a campanha e o recém período eleitoral. Até agora nada de novo na competição onubense, mas amanhã tanto Brasil como Chile, em particular ‘El año del Tigre’, de Sebastián Lelio vão ajudar a recuperar os ânimos.