A defesa de Conrad Murray, médico pessoal de Michael Jackson, que está no banco dos réus, acusado de homicídio involuntário, alega que o cantor provocou a sua própria morte ao tomar um medicamento na ausência do clínico. Mas o médico responsável pela autópsia, Christopher Rogers, ouvido ontem em tribunal garante que a Michael Jackson foi assassinado.
Chamado a justificar a afirmação, o médico afirmou não existir indicação para se tratar a alegada dificuldade para dormir da estrela pop com o anestésico Propofol, responsável pela morte. Por outro lado, alegou Christopher Rogers, não havia equipamentos hospitalares no quarto que garantissem o uso da substância com segurança.
O especialista duvidou ainda que fosse possível uma pessoa sob efeito de tantos sedativos – como Murray admitiu ter dado a Michael Jackson – levantar-se da cama e ter administrado a si própria a quantidade fatal de Propofol.
A sessão de terça-feira ficou ainda marcada pela exibição de uma foto do corpo de Michael Jackson, pouco depois de ter sido declarado morto, no hospital, com a suposta data do óbito. Só que em vez de estar escrito 25 de junho de 2009, o que se vê é a data 25 de agosto de 2009, um engano que ainda não foi explicado.