Por oposição à maioria dos Países Industrializados, na Alemanha não há um ordenado mínimo estipulado por Lei. Sindicatos e empregadores negoceiam os salários nos vários sectores da economia. Contudo, o trabalhador Alemão é o terceiro mais caro da Europa.
A ausência de ordenado mínimo permite o dumping salarial com recurso a mão-de-obra barata proveniente da Europa de Leste e dos países do Sul, assim como dos países em dificuldades – elevados níveis de taxa de desemprego – da Europa do Sul.
Acresce o facto de haver trabalhadores com ordenados entre € 3 e € 4 ilíquidos/ hora; estes estão isentos de descontos para a segurança social e Impostos.
A Alemanha, economia Europeia que mais se tem fortalecido nos últimos anos, o “sucesso” alemão inclui uma economia em que o número de trabalhadores mal pagos tem vindo a aumentar explosivamente. Os “minijobs”, empregos de € 400 e sem obrigações fiscais para o empregador, são uma das faces do “milagre” alemão.
Os “minijobs” têm vindo a aumentar nos últimos anos. Há 10 anos este número não chegava aos 5 milhões, e, segundo apurámos, um em cada quatro novos postos de trabalho têm aquele enquadramento.
Salário Mínimo: Alemanha é excepção na Europa!
A Alemanha, economia Europeia que mais se tem fortalecido nos últimos anos, o "sucesso" alemão inclui uma economia em que o número de trabalhadores mal pagos tem vindo a aumentar explosivamente. Os "minijobs", empregos de € 400 e sem obrigações fiscais para o empregador, são uma das faces do "milagre" alemão.
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