Se bem se lembram, no meu primeiro artigo deixei algumas perguntas por responder.
Fi-lo deliberadamente porque é um assunto que merece alguma atenção.
A minha missão (impossível) vai ser responder às 3 perguntas neste artigo.
Peço desde já desculpas pela falta de opção para explodir o artigo (culpo o governo pela falta de incentivos para investir em tecnologias).
O resultado destas eleições mostra que os portugueses estavam fartos de promessas vazias e ao fim de muitas mentiras por parte
de uma pessoa que tem a grande responsabilidade de gerir um País, os Portugueses finalmente disseram chega.
Mas este resultado mostra que os Portugueses não só aprenderam com os erros, ainda que alguns cínicos digam que demorou tempo,
mas desta vez, em vez de ter só um herói, Portugal vai ter dois. Tipo BOGOF (“buy one get one free”).
Portugueses escaldados, de agua fria tem medo, e em vez de repetirem o mesmo erro e darem maioria absoluta a uma só pessoa,
os Portugueses decidiram dividir o poder. O resultado é uma coligação.
Coligações parece que estão na moda.
Afinal, Inglaterra também teve eleições há um ano atrás e os ingleses também decidiram livrar-se do velho (partido)
que tiveram um pouco mais de uma década e decidiram eleger 2 partidos para gerir o País.
Um ano depois e a coligação já está a começar mostrar sinais de desentendimento.
Espero que a coligação em Portugal consiga trabalhar melhor.
Agora no principio vai ser só “beijinhos e abraços” entre o Passos de Coelho e o Paulo Portas.
São indivíduos bastante distintos com personalidades fortes e agendas diferentes.
Então, 2 pessoas neste “casamento” é perfeito para tirar Portugal do “buraco”.
Todos nós sabemos que duas cabeças é melhor do que uma.
Então e se tivermos mais uma cabeça para gerir o País.
Parabéns para os que pensaram no FMI. Eu acho altamente nós termos o FMI na super equipa de gestão em Portugal.
Desde o nome, ao mistério de quando chegaram a Portugal e a maneira como eles numa semana (mais coisa, menos coisa) decidiram
o que Portugal devia fazer para sair do “buraco” foi fantástico .
Para mim o FMI é uma super equipa e apenas lamento eles não serem bons à bola, porque assim trocava-mos uns tipos que têm “super egos” e
pensam que são os Deuses da bola, por estes tipos de fato que dizem pouco ou quase nada mas fazem o trabalho.
Tenho a certeza que seriamos campeões, mas parece que tenho de aceitar o fato de eles apenas quererem contribuir com os seus poderes
mágicos na parte económica do País. Agora o problema começa aqui…parece que temos mais do que aquilo que pedimos.
Muiitos devem de ter sido os Portugueses que pediram um desejo em Fátima e parece que acabamos com 3 desejos
(se calhar havia uma promoção lá em cima no céu). Não tenho a certeza do que aconteceu mas algo me diz que neste
casamento existe uma terceira pessoa e “a outra” tem bastante poder.
É inegável o tamanho da missão que este governo tem nas mãos.
A pressão e as expectativas são gigantes e apenas a fé que os portugueses têm, os leva a levantar do chão
mais uma vez e a pensar que amanhã vai ser melhor.
Eu também sou optimista e acredito que ainda que esta não seja uma missão fácil, devemos dar o beneficio da dúvida aos
nossos novos heróis e ver que “truques” eles conseguem fazer. Só espero que eles sejam humildes e percebam que a união faz a força.
Essa força vai levar o País para a frente e quem sabe nos próximos 4 anos, os Portugueses os deixam continuar casados a viverem felizes para sempre.
Sempre na politica é bastante relativo e a rapidez com que se passa de herói para zero é alucinante.
Se quiserem um exemplo, vejam o caso do Sócrates. A única diferença é que desta vez os Portugueses não vão dar segundas oportunidades.
Ou eles trabalham para os Portugueses ou “vão de sopa”. A missão já começou…
