Uma surpresa boa chamada Casa Davolta
Chama-se Casa Davolta, fica na Areia (Cascais), e está instalado dentro de uma casa comum. Um pequeno letreiro indica a morada certa e, uma vez lá dentro, a experiência acontece como se um casal recebesse os amigos para jantar. Sem grandes floreados, mas muita mestria a servir e a cozinhar. É que esse casal, a portuguesa Vera Rente e o espanhol Javier Méndez, tem anos de trabalho na alta cozinha e quando decidiu mudar-se para Portugal quis abrir um restaurante “longe da confusão”. Fizeram-no em 2019, aguentaram estoicamente os anos da pandemia e agora estão ‘devolta’ (perdoe-se o trocadilho) com um menu de degustação onde os produtos brilham e a técnica sobressai. Sazonal, sempre, composto de peixe e marisco, maioritariamente – “aqui o que mais me emociona são os produtos de mar”, justifica Xavier – com uma harmonização de vinhos irrepreensível, obra de Vera. Por esta altura provam-se pratos como sardinha fumada e salada iódica, lagostim, espinafres e cogumelos, ensaladilla de santola, abacate e chipotle ou pombo na brasa e favas. Há dois menus, a começar nos €67 por pessoa, mas também possibilidade de escolher à la carte.
Rua São José, 353, Cascais / 21160 4892 / qua-dom 12h45-14h30, 19h-21h30

Novidades na família Hunter
Apanhámos o comboio das notícias sobre a Rainha Isabel II, que durante décadas se deixou fotografar com botas de borracha no seu Castelo de Balmoral, e, sob influência da chuva dos primeiros dias da semana, voltamos a um acessório que continua sempre atual: a coleção Wellington da Hunter. As originais, de cano alto, datam de 1956, mas têm conhecido novos familiares ao longo dos anos, como as chelsea (de cano curto) e outras de diferentes cores, texturas e detalhes, exemplo de umas botas com linhas refletoras. Numa nova aposta dentro da sustentabilidade, a Hunter tem desenvolvido mais produtos com materiais reciclados e certificação FSC® (feitas com matérias-primas originárias de florestas bem geridas) e pretende que este caminho se estenda a cada vez mais modelos. Além das botas, há também acessórios úteis para a estação que se avizinha, como os chapéus de chuva, cheios de pinta.
Para explorar em www.hunterboots.com

O regresso do festival gastronómico Chefs on Fire
Fogo, comida e música boa. Com estas linhas se cose um dos eventos gastronómicos mais importantes da temporada na Grande Lisboa, o Chefs on Fire, marcado para este fim de semana,17 e 18 de setembro, no Estoril. Depois de um interregno por causa da pandemia, o festival voltou em 2021 e fê-lo em grande, prometendo este ano repetir a façanha. Na base está a cozinha de fogo, com os chefes convidados a dividirem-se entre pratos de carne, peixe, vegetarianos e sobremesas, aos quais se junta agora uma nova categoria de ‘bites’, com algumas especialidades que a organização, a cargo da Lohad, provou ao longo do ano, exemplo dos tacos da Foodriders ou do gelado de pão da Millstone Sourdough. Alexandre Silva, Rodrigo Castelo, Lucas Azevedo, Nuno Castro, Juliana Penteado, Maurício Ghiglione, Bruno Rocha, Hugo Brito, Tiago Penão, Vítor Adão ou Ana Leão são alguns dos nomes que vão cozinhar ao vivo, a partir do meio-dia de sábado. Além das comidas e bebidas, o Chefs on Fire é temperado com música nacional, nas vozes e talentos de Luísa Sobral, Dino D’Santiago, Bateu Matou, Conjunto Cuca Monga e Jorge Palma, entre outros. Pela experiência, pela criatividade dos pratos e pela música avizinham-se dois dias imperdíveis.
Os bilhetes começam nos €65 e inclui cinco doses e duas bebidas (com possibilidade de carregar mais uns euros). Para saber mais, espreite www.chefsonfire.pt
