1. Primavera Sound Porto 6 a 8 de junho
Nascido em Barcelona, em 2001, e chegado ao Parque da Cidade, no Porto, em 2012, o Primavera Sound tem, sempre, como argumentos fortes um cartaz com uma mistura do que de melhor se vai fazendo nas áreas mais criativas do rock, pop e músicas eletrónicas, com revisitações a grandes nomes já firmados, muitas vezes em encontros inesperados. Na edição deste ano, destaca-se esta última vertente, sobretudo graças a dois nomes fortes da música britânica: P.J. Harvey (dia 6) e Pulp (8), a banda de Jarvis Cocker que não se reunia desde 2012 e que, no ano passado, assinalando os 25 anos da edição do álbum This is Hardcore, fez uma digressão local. Este é o ano de voltar a pisar palcos um pouco por todo o mundo, e o grupo até tem apresentado dois temas novos, Background Noise e Hymn Of The North (álbum novo a caminho?).
Sza e Mitski (no dia 6), Lana Del Rey e a dupla francesa Justice (dia 7) e os nossos bem conhecidos The National completam a lista dos cabeças de cartaz. A presença portuguesa é, neste ano, bastante forte, com, entre outros, Ana Lua Caiano, Amaura, The Legendary Tigerman, Samuel Úria, André Henriques, Máquina, Milhanas, Conjunto Corona, Tiago Bettencourt, Best Youth e Expresso Transatlântico… Pela primeira vez, não haverá concerto de Shellac, a banda de Steve Albini (morreu a 7 de maio), que nunca falhou um Primavera Sound no Porto.
2. Rock in Rio Lisboa 15, 16, 22 e 23 de junho
Em ano de celebrações (a primeira edição do festival em Lisboa aconteceu há 20 anos), o Rock in Rio Lisboa sai, pela primeira vez, do Parque da Belavista e instala-se no Parque Tejo, na área intervencionada para a Jornada Mundial da Juventude, no verão passado.
O “rio” do nome do festival faz agora mais sentido do que nunca na edição portuguesa, com a “cidade do rock” a ser construída nas margens do Tejo (e do Trancão). O “rock” é que continua a não ser o género mais presente no cartaz. Destaque para um palco novo (precisamente chamado Tejo), onde vai acontecer, no dia 22, um concerto dos Ornato Violeta, com convidados, celebrando o 25º aniversário do álbum O Monstro Precisa de Amigos. Por ali vão passar, também, entre outros, Peste & Sida, Blind Zero e The Legendary Tigerman (dia 15), Neyna e Capitão Fausto (16) e Profjam (23).
O primeiro dia será o mais dedicado ao rock, com a presença, no Parque Tejo, dos obrigatórios Xutos & Pontapés, Extreme, Scorpions, Evanescence e Europe. Dois artistas portugueses vão tocar, além dos Xutos, no palco maior (o Mundo): Fernando Daniel (a 16) e Carolina Deslandes (a 22, no mesmo dia de Ivete Sangalo, a música que nunca faltou em nenhuma edição do Rock in Rio Lisboa). A norte-americana Doja Cat (dia 23), uma estreia em palcos portugueses, é uma das atuações mais aguardadas. Outros cabeças de cartaz são Ed Sheeran (16) e os Jonas Brothers (22), já com quase 20 anos de carreira, marcada pelos êxitos do canal Disney, também pela primeira vez em Portugal. Como esta edição do festival coincide com o Euro2024, prevê-se uma contaminação do ambiente futebolístico na cidade do rock (o jogo Portugal-Turquia, no dia 22, às 17h, será transmitido nos três palcos).
3. Med.24 Loulé 27 a 30 de junho
Ano de festa no Med, que há 20 anos leva o melhor da world music ao centro de Loulé. São seis os palcos com música de todo o mundo nesta 20.ª edição. Tito Paris, Tabanka Djaz, o jamaicano Anthony B., os brasileiros Bixiga 70 ou os irrequietos e ecléticos bósnios Dubioza Kolektiv são alguns dos destaques do programa do Med.24, mas há muito mais para descobrir, mesmo para lá da música (artes de rua, exposições, gastronomia…), nestes dias a sul.
4. Jardins do Marquês Oeiras 3 a 7, 9 e 10 de julho
A música regressa aos jardins do Palácio do Marquês do Pombal, no centro de Oeiras, ao longo de sete noites. Tudo começa no dia 3 de julho, com Juan Luis Guerra e a sua banda 4.40 como cabeças de cartaz e segue, no dia 4, sob o signo de Tom Jobim, interpretado por Stacey Kent e Danilo Caymmi. Camané & Mário Laginha, Adriana Calcanhotto (dia 5), Kriol Kings (6), Patti Smith Quartet (7), António Zambujo com Yamandu Costa (9), Irma e Djavan (10) completam, entre outros, o cartaz deste ano.
5. Sumol Summer Fest Costa da Caparica 5 e 6 de julho
Nasceu na Ericeira, mas decorre, desde o ano passado, junto à Praia de São João, na Costa da Caparica. O espírito mantém-se: com o mar por perto, procura atrair um público jovem, com uma atenção especial ao universo do surf, do skate e das artes urbanas. Musicalmente, a edição deste ano faz-se entre hip-hop, trap e outras sonoridades da música de dança atual, com Morad, Teto, A$ap Twelvyy, Nenny, Joint One & Yung Juse (dia 5) e King Bigs, Yendry, Lon3r Johny, Wiu e Offset (dia 6).
6. Cool Jazz Cascais 9 a 31 de julho
Distingue-se de outros festivais de verão, porque não se concentra em alguns dias seguidos com atuações sucessivas de várias bandas. O Cool Jazz (que, musicalmente, se estende muito para lá do jazz que lhe dá nome) espalha-se por vários fins de semana de julho, em três palcos, no Hipódromo Manuel Possolo e Parque Marechal Carmona, em Cascais.
Tudo começa no dia 9, com os franceses Air a revisitarem o marcante disco Moon Safari, editado em 1998. No dia seguinte, é a vez de a veterana Chaka Khan e de os Morcheeba ocuparem o palco principal. Seguem-se Dino D’Santiago e Maro (a 19), Diana Krall (26), as brasileiras Marina Sena e Luedji Luna (27), os ecléticos neozelandeses Fat Freddy’s Drop e Expresso Transatlântico (30) e, finalmente, Jamie Cullum (a 31). Todas as noites terminam no novo palco Late Nights, com atuação de DJ. Nos dias 14, 21 e 28, há DJ sets com entrada livre, a partir das 19h, nos jardins da Casa das Histórias Paula Rego.
7. NOS Alive Algés 11 a 13 de julho
O NOS Alive impôs-se desde 2007 (quando se chamava Optimus Alive) como o grande festival de verão português e o que melhor soube (a par do Primavera Sound, no Porto) atrair público estrangeiro. No balanço da edição de 2023, uma média de 55 mil espectadores por dia passaram pelo Passeio Marítimo de Algés. A qualidade e variedade do cartaz são os grandes argumentos, e a localização, às portas de Lisboa, também ajuda a atrair multidões.
Curiosamente, neste ano, repetem-se dois cabeças de cartaz da primeira edição, em 2007: The Smashing Pumpkins (que tocam no dia 11) e Pearl Jam (a 13), sempre responsáveis por grandes enchentes em Portugal e que já ali tocaram também em 2010 e 2018. E por falar em bandas que garantem sempre uma grande festa nos palcos portugueses, logo no primeiro dia os cabeças de cartaz são os canadianos Arcade Fire.
Uma estreia no Alive é a estrela pop anglo-albanesa Dua Lipa, cabeça de cartaz no dia 12, que chega a Portugal no ano em que apresentou o terceiro disco (Radical Optimism, lançado a 4 de maio). Num cartaz muito preenchido, destaque, ainda, para Benjamin Clementine, Black Pumas, Jessie Ware e Unknown Mortal Orchestra (11); a jovem sul-africana Tyla, Michael Kiwanuka e Floating Points (12) e Sum 41, Sofi Tukker, The Breeders e Khruangbin (13).
8. Super Bock Super Rock Meco 18 a 20 de julho
Um festival que já teve muitas vidas e diferentes poisos. Agora, assentou arraiais na Herdade do Cabeço da Flauta, Meco, Sesimbra, entre pinheiros-mansos, com cheiro a campo e a maresia. Nesta edição, os cabeças de cartaz são os Måneskin (no dia 18), banda de rock italiana que se celebrizou, de um dia para o outro, quando, em 2021, venceu a Eurovisão, e dois rappers nascidos em Inglaterra: 21 Savage (19) e Stormzy (20).
Comemorando o rock que dá nome ao festival, destaque, ainda, no primeiro dia, para as atuações dos britânicos Royal Blood e de Tom Morello, reconhecido pelo seu passado como guitarrista dos Rage Against the Machine e Audioslave. No dia 19, também Slow J promete fazer uma grande festa no Meco, ainda ligado ao álbum Afro Fado, que lançou no final do ano passado.
9. Marés Vivas Vila Nova de Gaia 19 a 21 de julho
Apresenta-se, desde 1999, como um festival pensado para atrair famílias, misturando gerações. Por isso, musicalmente dispara em vários sentidos. Nesta 16.ª edição, o MEO Marés Vivas, que decorre no antigo Parque de Campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia, não foge a essa regra. A primeira noite, a 19 de julho, é disso um bom exemplo, com três nomes que fizeram (fazem?) furor em três gerações: os Take That (mas agora sem Robbie Williams…), os portugueses D’ZRT, ligados ao fenómeno televisivo Morangos com Açúcar, e os mais recentes D.A.M.A.
Marisa Liz, Ben Harper, Rag’n’Bone Man e James Arthur são apostas fortes para o dia 20. No encerramento, a 21, a festa faz-se com António Zambujo, Louis Tomlinson (ex-One Direction), os Snow Patrol, que em 2024 assinalam 30 anos de carreira, e, a jogar em casa, os Ornatos Violeta. Para o cartaz ser mesmo abrangente, nem falta um Palco Comédia, por onde passarão, entre outros, Fernando Rocha e Jel.
10. Festival Músicas do Mundo Sines 20 a 27 de julho
Como sempre, o FMM arranca em Porto Covo, antes de seguir para os palcos de Sines. Nessa primeira parte, com entrada livre, podem ouvir-se, entre outros, o argentino Melingo, o maliano Samba Touré ou os Três Tristes Tigres (que terão disco novo, Atlas, neste ano).
Depois, Sines volta a ser, como acontece desde 1999, uma babel de músicas e de culturas, durante quatro dias. Entre muitas propostas dos quatro cantos do mundo, destaque para os palestinianos Dam (25), um dos primeiros grupos a fazer rap em árabe, os cabo-verdianos Ferro Gaita (também a 25), o cruzamento entre jazz e reggae dos Groundation (26), o cubano Eliades Ochoa (27), os ritmos moçambicanos dos Moticoma (27) e o teclado do sírio Rizan Said (27) a pôr um ponto final, às cinco da manhã, com entrada livre, na Avenida Vasco da Gama, a oito dias de festival.
11. Sudoeste Zambujeira do Mar 7 a 10 de agosto (campismo desde 3 de agosto)
Já na 26.ª edição, pôs os portugueses a olhar para os festivais de verão de um modo diferente. Longe de tudo, a dois passos da praia, com a costa alentejana como cenário e um grande espaço para campismo dos festivaleiros, o Sudoeste impôs-se desde 1997. Foi uma aposta arriscada, mas vencedora, do empresário Luís Montez. Ao longo das edições, mudou radicalmente o estilo musical do cartaz: primeiramente, mais centrado no rock e pop mais alternativos e, atualmente, mais virado para DJ, hip-hop e estrelas da música latina. “Cada festival tem de ter a sua identidade; como aposto muito no campismo e sei que o pessoal mais velho já não tem muita pachorra para dormir em tendas, investimos nos jovens, e eles querem é festa, já chega de tristezas no resto do ano”, dizia Luís Montez à VISÃO, em 2023, a propósito da 25.ª edição do Sudoeste.
Depois de se terem reunido em 2022, no NOS Alive, e de terem atuado no MEO Marés Vivas no ano passado, os Da Weasel chegam à costa alentejana (atuam no dia 10), onde prometem, mais uma vez, fazer a festa para um público transgeracional.
As coisas vão aquecer no dia 9, com o concerto de Anitta, agora totalmente virada para a sonoridade do novo funk brasileiro (a 26 de abril saiu o álbum Funk Generation, que deu origem à atual digressão: Baile Funk Experience).
Martin Garrix, Matuê, Bárbara Bandeira (dia 7), Don Toliver, Charlotte DeWitte (8), Richie Campbell (9) e o DJ brasileiro Alok (10) são outros dos nomes fortes do cartaz. Será já neste ano que Montez vai cumprir o sonho de servir peixe grelhado e marisco no Sudoeste?
12. Bons Sons Cem Soldos, Tomar 8 a 11 de agosto
Depois de uma paragem em 2023, está de volta o festival que toma conta de toda uma aldeia e que celebra, em oito palcos, a melhor música que se faz em Portugal, em diversos géneros. A relação que se cria entre público, artistas e habitantes de Cem Soldos é única. Na programação deste ano, há lugar, entre muitos outros, para Gisela João, Cara de Espelho, Valete, Cláudia Pascoal, Rafael Toral, Club Makumba, Hélio Morais, Luísa Amaro, Teresa Salgueiro, Ana Lua Caiano e The Legendary Tigerman.
Em 2024, o Bons Sons é, também, um “manifesto” em defesa de valores como o “planeamento do território”, a “cidadania participativa” e a “cultura popular”.
13. Neopop Viana do Castelo 8 a 10 de agosto
É já a 17.ª edição de um festival que se impôs no cenário do Forte de Santiago da Barra, em Viana do Castelo, para um público bem definido: os apreciadores de house, techno e outras sonoridades da música de dança eletrónica. Por dois palcos (o Neo Stage e o Heineken Anti Stage) vão passar mais de 50 atuações de DJ (mas também live acts), num programa que termina bem depois de o Sol raiar. Jeff Mills, Richie Hawtin, IMOGEN, Amelie Lens e Rui Vargas são alguns dos nomes em destaque neste ano.
14. Vodafone Paredes de Coura Paredes de Coura 14 a 17 de agosto
Desde 1993 que este festival se soube impor nas margens do rio Coura, à volta da praia fluvial do Taboão. Não é só o ambiente paradisíaco que tem atraído festivaleiros fiéis e seduzido músicos de todo o mundo: o Vodafone Paredes de Coura construiu uma identidade musical baseada num cartaz exigente e bem consistente, atento ao que de mais relevante se vai fazendo no rock, na pop e nos muitos géneros híbridos que nascem à sua volta.
Em 2023, houve algumas críticas por, em ano de celebração dos 30 anos, faltar um cabeça de cartaz óbvio, que levasse muita gente àquele recanto, com dois palcos, no Alto Minho. Em 2024, esse papel pode ser desempenhado tanto pelos clássicos The Jesus & Mary Chain (tocam no dia 17), que já neste ano lançaram o muito elogiado álbum Glasgow Eyes (o oitavo em quase quatro décadas de carreira), como pelos Idles (16), que ali estiveram em 2022 e são um dos mais seguros valores do rock alternativo, prometendo sempre muito moche na plateia, ou por André 3000 (a 14), ex-Outkast, representante nesta edição de uma sonoridade mais ligada ao hip-hop
Mas há muitos mais focos de interesse no programa desta edição, como a banda rock feminina e feminista norte-americana Sleater-Kinney (dia 15), que voltou aos palcos em 2014, os também norte-americanos Model/Actriz (14) e os Protomartyr (15). Há ainda os irlandeses Fontaines D.C. (17), que lançarão o quarto álbum, Romance, poucos dias depois da atuação em Paredes de Coura; Slow J (15) Cat Power (16) e Slow Dive (17), entre muitos outros. Este é um daqueles festivais acolhedores a que se vai, também, para descobrir música nova.
15. O Sol da Caparica Costa da Caparica 15 a 18 de agosto
Coorganizado pela Câmara Municipal de Almada, apresenta-se como “o maior festival de verão dedicado à música lusófona” e acontece, em agosto, numa das zonas balneares mais movimentadas do País, a Costa da Caparica. O cartaz é tão abrangente, tentando chegar aos mais variados públicos, que, na edição deste ano, vai do DJ Padre Guilherme ao rock enérgico dos Linda Martini, d’Os Quatro Meia ao rap, trap e R’n’B de T-Rex, dos Xutos & Pontapés a Capicua, de Calema a Bateu Matou, do fenómeno José Pinhal Post-Mortem Experience a Rui Veloso, de Nelson Freitas a Cláudia Pascoal – e ficam vários nomes por mencionar…
16. CA Vilar de Mouros Vilar de Mouros 21 a 24 de agosto
É o avô simpático de todos os festivais de verão portugueses e mantém-se bem vivo depois de, há mais de 50 anos, em 1971, ter levado a esta pacata aldeia minhota Elton John e Manfred Mann e de, em 1982, se ter afirmado como uma iniciativa única no País, com bandas como os U2, The Stranglers e Echo & The Bunnymen ao lado de Carlos do Carmo, Vitorino ou Jafumega.
É certo que em 2024 este festival, que tem sido intermitente ao longo das últimas cinco décadas, está de volta, mas, para já, só há um nome confirmado. Porém, é um nome de peso: os californianos Queens Of The Stone Age, de Josh Homme, levam o seu stoner rock ao Alto Minho, no dia 21 de agosto.
17. MEO Kalorama Lisboa 29 a 31 de agosto
Podia parecer que, em 2022, já não havia espaço para mais um grande festival de verão em Portugal, ainda por cima acontecendo no final da estação, depois de todos os outros. Mas a primeira edição do MEO Kalorama provou que, afinal, ainda havia público e disponibilidade para mais um… Os grandes argumentos? Um cartaz com nomes muito apetecíveis e a localização no centro de Lisboa, no Parque da Belavista.
Neste ano, esperam-se uma distribuição dos palcos e um aproveitamento do espaço melhores (durante anos, foi cenário do Rock in Rio, em Lisboa), mas mantém-se um cartaz com muito poder de atração, em vários registos musicais. O destaque vai para três bandas: os regressados LCD Soundsystem, máquina dançante de James Murphy, que atuam no dia 30; nessa mesma noite, tocam The Smile, banda que junta Thom Yorke e Jonny Greenwood, membros dos Radiohead, ao baterista Tom Skinner e tem sido muito elogiada pelo som conseguido em palco; e os Massive Attack (29), nome fundador da sonoridade trip-hop, sempre muito eficazes em concertos em grandes espaços. Mas há mais atuações, entre muitas outras, a ter debaixo de olho: Sam Smith, com toda a liberdade da identidade não binária que assumiu em 2019, Fever Ray e Gossip (todos a 29); Jungle, The Postal Service+, Death Cab for Cutie e The Kills (30); Burna Boy, Raye, Yves Tumor, Soulwax, dEUS e Ana Moura (31).
Neste ano acontece, pela primeira vez, o Kalorama Madrid, precisamente nos mesmos dias do que a edição de Lisboa, com muitos dos artistas a tocar, assim, nas duas capitais ibéricas.
Outros Festivais
18. Lisb-on, Jardim Sonoro
Centrado nas músicas eletrónicas, mais ambientais ou dançáveis, volta, neste ano, ao Jardim Keil do Amaral, em Monsanto. Lisboa > 28 a 30 de junho
19. RFM Somnii
Já na 10.ª edição, e mais uma vez anunciado como “o maior sunset de sempre”, leva vários DJ à Praia do Relógio, na Figueira da Foz. Figueira da Foz > 5 a 7 de julho
20. Mimo
Regresso a Amarante deste festival que nasceu no Brasil. Sempre com entrada gratuita, concertos de, entre outros, Jaques Morelenbaum & Fred Martins com Joana Amendoeira, Carminho, Marcelo D2, Fatoumata Diawara, Arnaldo Antunes e Dino D’Santiago. Amarante > 19 a 21 de julho
21. Vagos Metal Fest
Dedicado a rock mais pesado, este festival vai na 7.ª edição e aposta, mais uma vez, num cartaz metaleiro, com “nomes lendários e talentos emergentes”. Vagos > 2 a 4 de agosto
22. Extramuralhas
Ponto de encontro da comunidade “gótica”. Um festival cheio de figurinos negros e de peles pálidas. Leiria > 22 a 24 de agosto
23. Festival do Crato
Mistura de artesanato, gastronomia e música, tem no cartaz de 2024 nomes como Ornatos Violeta, Richie Campbell, Capitão Fausto e Slow J. Crato > 28 a 31 de agosto