Dez Grammy Awards, um Oscar, um Globo de Ouro e uma lista infindável de outros prémios e reconhecimentos resumem na perfeição a carreira de John Legend, um antigo estudante de inglês e literatura afro-americana na Universidade da Pensilvânia, onde foi apresentado a Lauryn Hill, que o contratou para tocar piano no tema Everything Is Everything. Quase automaticamente, perdeu-se um futuro professor, mas a música popular ganhou um dos seus maiores intérpretes deste novo século.
Após concluir a universidade, John Legend conheceu Kanye West, com quem começou também a trabalhar, o que lhe abriu as portas para colaborações com estrelas como Jay-Z ou Alicia Keys. O primeiro álbum em nome próprio, Get Lifted, lançado em 2004, apenas veio confirmar o que já todos sabiam: que John Legend era um deles. De um momento para o outro, e com apenas um disco editado, o cantor e compositor americano tornava-se uma estrela planetária, com cerca de quatro milhões de cópias vendidas em todo o mundo e três prémios Grammy nas categorias de “melhor álbum de R&B”, “melhor novo artista” e “melhor cantor masculino de R&B”.
Desde então, já lançou mais quatro trabalhos em nome próprio, que tornaram a soul novamente pop, embora a carreira de John Legend não se resuma à música, estendendo-se também ao cinema, seja como autor ou compositor, mas também como coprodutor do filme La La Land, vencedor de sete Globos de Ouro e seis Oscars da Academia. É este artista completo que agora regressa a Portugal, à mesma sala onde atuou há três anos, para encerrar em grande a digressão europeia do último álbum, Darkness and Light.
Meo Arena > Rossio dos Olivais, Lisboa > T. 21 891 8409 > 14 out, sáb 21h > €39 a €150