Dezassete anos passaram desde o fim de O Sexo e a Cidade e Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlotte (Kristin Davis) continuam amigas, embora em fases diferentes das suas vidas. A fogosa Samantha (Kim Catrall), para já, está ausente – talvez em Londres, afastada de Nova Iorque onde seria impossível não se cruzar com as amigas. Revolucionárias para uns, excêntricas para outros, o certo é que estas personagens foram referência para milhões de mulheres no mundo, nos anos antes e depois da passagem para o século XXI, quando as Torres Gémeas ainda apareciam no genérico da série. O pensamento livre feminino era verbalizado através das suas amizades, amores, sexo e carreiras.
Entre 1998 e 2004, em quase 100 episódios em seis temporadas, seguidas de mais dois filmes (2008 e 2010), estas personagens criadas por Darren Star, a partir do livro de Candace Bushnell, andavam na casa dos 30 anos, agora aproximam-se dos 60 e, sem plásticas que lhes mudassem as feições, assumem os cabelos brancos, as rugas, os corpos de meia-idade, em processo de envelhecimento. Michael Patrick King, produtor da série original e agora argumentista, resistiu à tentação de criar novas personagens atraentes, tornando a narrativa mais jovem, apesar de ainda haver muito sexo nestes novos dez episódios. Quando, na primavera de 2020, Sarah Jessica Parker conversava com Michael Patrick sobre fazer um podcast sobre os bastidores de O Sexo e a Cidade, nascia a base de And Just Like That… (“E assim do nada”, numa tradução livre), um original da HBO. Novos argumentistas juntaram-se à equipa e atores multiculturais ao elenco: as negras Nicole Ari Parker e Karen Pittman, a mexicana-americana e não binária Sara Ramirez e a descendente de ingleses e bengalis Sarita Choudhury. Certa é a presença do eterno Mr. Big (Chris Noth) e os maiores amores de Carrie… os stilettos.
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And Just Like That… > HBO > Estreia 9 dez, qui > 10 episódios