Em setembro, a equipa de Schitt’s Creek tomou conta dos primeiros momentos da cerimónia virtual dos Emmy, este ano sem estridentes subidas ao palco. Venceu nove dos principais prémios na categoria de Comédia, incluindo melhor série, atores e atrizes (principais e secundários), direção, argumento, casting e guarda-roupa. Chegados à sexta e última temporada, haverá melhor forma de terminar um projeto que, sem pressas, foi conquistando o seu espaço na televisão?
Schitt’s Creek é uma série canadiana estreada há cinco anos na CBC no Canadá e na Pop TV nos Estados Unidos da América. Só quando integrou o catálogo da Netflix nos EUA, em 2017, viu explodir a sua popularidade. A trajetória foi tão ascendente que quando o elenco, em tournée, apresentava a série ao vivo em várias cidades norte-americanas, muitos dos espectadores apareciam vestidos como os protagonistas.
Eugene Levy e Dan Levy, pai e filho na vida real e nesta ficção, criadores e protagonistas, quiseram contar o que acontece a uma família milionária (dona de uma cadeia de videoclubes) quando perde tudo e só lhe resta um lugarejo chamado Schitt’s Creek que comprou por capricho. Os Rose são pessoas histriónicas, alérgicas a sentimentos e na penúria vão ter de refazer as suas vidas. A morarem no típico motel de beira de estrada, Moira (Catherine O’Hara, Sozinho em Casa), ex-atriz de telenovela, glamourosa e excêntrica, junta-se ao grupo de cantores da cidade e dirige uma peça; Alexis (Annie Murphy), a filha mimada, volta para a escola; David (Dan Levy), o filho, abre um armazém chique; e Johnny (Eugene Levy, American Pie) assume a gerência do motel. Chegaram a Schitt’s Creek com desdém, mas ao longo de 80 episódios, os Rose vão adaptar-se a uma nova realidade que os transformará também em melhores pessoas.
Schitt’s Creek > Estreia 19 nov, qui 22h10 > TVCine Emotion