![TheCrown_209_Unit_00733_R.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/11605424TheCrown_209_Unit_00733_R.jpg)
A partir da história da família real britânica, The Crown fala da política e da sociedade da segunda metade do século XX
Robert Viglasky / Netflix
Logo a abrir, ouve-se falar português. A segunda temporada da série The Crown começa no porto de Setúbal, com a chegada do príncipe Philip, Duque de Edimburgo. Ali, os repórteres especulam sobre uma crise no casamento do monarca, rumores que teimam em não desaparecer. Antes, Philip tinha andado sozinho num tour que passou pela Austrália, onde abriu as Olimpíadas de 1956. A rainha nunca se sentira tão sozinha como nesses cinco meses, mas quando fala com o marido é perentória: “O divórcio não é uma opção para nós. Nunca.” E não foi mesmo. Ainda no passado dia 20 de novembro, o casal celebrou 70 anos de casamento – Isabel II, 91 anos, e o Duque de Edimburgo, 96, tornaram-se no primeiro casal real britânico a celebrar as bodas de platina.
Os novos dez episódios de The Crown, série vencedora de dois Globos de Ouro e de três Emmy, examinam a jornada do príncipe Philip (Matt Smith) e desvendam coisas sobre ele que pouca gente conhece. Descrito como um homem de espírito livre, à rainha de nada lhe valerá tentar domá-lo. “O mundo estava a mudar. A década de 60 ia começar e ninguém estava preparado para o que viria”, diz a atriz principal Claire Foy. “Por um lado, a monarquia precisa de mudar com o tempo. Por outro, a rainha precisa de manter o casamento”, comenta Andy Harries, produtor executivo.
Destaque para a participação do ator Michael C. Hall (Dexter e Sete Palmos de Terra) no papel de John F. Kennedy, Presidente dos Estados Unidos da América entre 1961 e 1963. A partir da família real britânica e de todos quantos com ela se cruzaram, as seis temporadas prometidas de The Crown ajudarão a perceber melhor a política e a sociedade da segunda metade do século XX.
The Crown > Netflix > disponível 8 dez, sex