1. Exposição de Camélias do Porto, no Parque de São Roque
O Parque de São Roque recebe a 28ª Exposição de Camélias do Porto, neste sábado e domingo, dias 2 e 3, onde dezenas de produtores nacionais e internacionais mostram os mais bonitos exemplares daquela que é considerada a flor da cidade.
Ao longo dos dois dias, haverá visitas guiadas por especialistas ao jardim oitocentista (onde existem mais de 200 camélias centenárias), degustação de chá e oficinas para crianças e adultos. Além de vários concertos: no sábado, 2, atuam o quarteto feminino Amara Quartet (15h30), Charlotte Akendhead (16h), Rodrigo Amado e Ricardo Toscano (17h00) e o dueto de violinistas Blue & White. Já no domingo, 3, será a vez de um recital de piano por Carlos Biachini (11h), Pedro Lima e João Miguel Braga Soares (17h) e, a fechar, na Casa de São Roque, o espetáculo Folhas Luzidias junta a harpista Ana Aroso, a saxofonista Isabel Anjo e a soprano Marina Pacheco. F.A. R. São Roque da Lameira, 2040, Porto > 2-3 mar, sáb 14h-19h, dom 10h-19h > grátis
2. Fantasporto, no Cinema Batalha
Vai na 44ª edição o Festival Internacional de Cinema do Porto – Fantasporto que, até ao dia 10, exibe cerca de uma centena de filmes, oriundos de 34 países, no Batalha Centro de Cinema. Além das quatro competições habituais, o festival inclui retrospetivas dedicadas ao realizador belga Karim Ouelhaj (vencedor do Fantasporto 2023), ao cinema do Cazaquistão e da Hungria e à manga em imagem real. Neste fim de semana, serão exibidos filmes como Tokyo Revengers – Parte 1 (sáb 15h), A Normal Family, do coreano Jin–Ho Hur (sáb 19h), o thriller Cold Meat, de Sebastien Drouin (sáb 23h15), ou, entre outros, a antestreia mundial de Heart Strings, do holandês Ate de Jong (dom 19h15). F.A. Pça. da Batalha, Porto > sáb-dom, 2-3 mar > €5, sessão > programa completo em fantasporto.com
3. Concerto nº 3500, na Igreja dos Clérigos
De forma a assinalar os 3500 concertos diários de órgão de tubos no monumento de Nicolau Nasoni (começaram em 2015), a Igreja dos Clérigos recebe neste sábado, 2, às 12 horas, um concerto a dois ógãos com o organista italiano Federico del Sordo (músico especialista no repertório barroco) e o português Rui Soares. Bonelli, Antonio de Cabezón, Galuppi e Josef Blanco, são alguns dos compositores que vão interpretar. Uma forma de celebrar os concertos gratuitos diários, sempre às 12 horas, que a Irmandade dos Clérigos tem promovido desde 2015, aquando da requalificação da Igreja e da Torre dos Clérigos. F.A. R. dos Clérigos, Porto > 2 mar, sáb 12h > grátis
4. Terno e Cruel, no Teatro Nacional São João
A relação da Assédio com o britânico Martin Crimp, um dos grandes dramaturgos contemporâneos, é longa e profícua. Pela sétima vez, um dos seus textos é levado à cena pela companhia, com encenação de João Cardoso, numa coprodução com o Teatro Nacional São João. Em Terno e Cruel, Crimp partiu de uma adaptação, livre e enraizada no mundo contemporâneo, de As Traquínias, uma das tragédias menos conhecidas de Sófocles (já no espetáculo O Resto já Devem Conhecer do Cinema, que também esteve neste palco, o autor fazia uma versão subversiva de uma tragédia grega, As Fenícias, de Eurípedes). Foi escrita após a invasão do Iraque, em 2003, motivada pelo falso propósito de “combater o terrorismo”, e Crimp usou essa demanda como motor da peça.
Aqui, Amélia, a protagonista feminina que substitui Dejanira – a segunda mulher de Héracles, o maior e mais conhecido herói grego –, é casada com um general sem nome, incumbido da erradicação do terror. Exilada há mais de um ano numa casa temporária perto de um aeroporto, não pode abandonar o local nem falar com jornalistas, e desconhece por completo o paradeiro do marido. O desprezo pessoal e institucional a que está sujeita é reforçado com a chegada da jovem Laela e de um rapaz sem nome, únicos sobreviventes de um genocídio levado a cabo pelo general. Amélia descobre que lhe foram enviados, não por um gesto de compaixão mas porque o marido deseja ardentemente Laela – e por ela levou a cabo o massacre de uma cidade inteira. Contudo, recusa o papel de vítima e planeia uma terrível vingança. J.L. Pç. da Batalha, Porto > T. 22 340 1910 > até 3 mar, sáb 19h, dom 16h > €10 a €16
5. Um Dia no Mercado, no Sheraton Porto Hotel
É a primeira edição do ano deste mercado de marcas portuguesas fundado por Catarina Rio, já a pensar nas compras para a nova estação. Entre as marcas de decoração, joalharia, roupa de senhora, criança e bebé – Grace Baby & Child, Clou, Maria Bebé, Coisa Mais Linda, Marti, My Closet, Limoneta, Olivia Jewelry, Linha Tosca, entre outras – destaque para a estreia da primeira coleção de moda infantil da Maludi. Para entreter os mais novos, haverá babysitting, para além de jogos, pinturas faciais, balões e algodão doce. F.A. R. Tenente Valadim, 146, Porto > 3 mar, dom 10h30-19h > grátis
6. The Way to the High Mountain, de Eldad Rafaeli, no Centro Português de Fotografia
Eldad Rafaeli nasceu em Israel, há 60 anos. Publicou as suas fotografias, desde 1991, em diversos jornais e revistas de todo o mundo e afirmou-se, depois, mais como artista visual, divulgador (foi um dos fundadores, em 2009, do Festival Internacional de Fotografia de Israel) e professor. Esta sua primeira exposição individual em Portugal não funciona só como mais uma antologia do seu trabalho ao longo de 40 anos, sobretudo em Israel e no Médio Oriente. Foi especialmente concebida para o Centro Português de Fotografia, inclui uma instalação audiovisual e uma secção em que o fotógrafo/artista reflete sobre o tema da morte.
Esta apresentação de The Way to the High Mountain, com curadoria de Ângela Ferreira (cofundadora dos Encontros da Imagem, em Braga), partiu também de um desejo do artista de mostrar o seu trabalho no edifício da Cadeia da Relação, onde funciona o Centro Português de Fotografia – “a partir da metáfora da prisão, o observador é guiado por uma jornada mental da escuridão à luz”, escreveu. P.D.A. Lg. Amor de Perdição, Porto > 2 mar-26 jun, ter-sex 10h-18h, sáb-dom e feriados 15h-19h > grátis