1. Concerto de Jack White
No início de julho, tem marcados na agenda uns dias em Berlim para assistir ao concerto do cantor e compositor norte-americano Jack White, no Verti Music Hall. “Uma escapadela” tal como a que fez em maio, quando foi a Roma para ouvir Pat Metheny, guitarrista que acompanha há muito tempo. “’Vai aonde a música te levar’ podia ser um belo lema de vida”, diz Carlos Vaz Marques.
2. Editora Livros Zigurate
O jornalista, que na infância não tinha livros em casa, tornou-se um leitor compulsivo: “Leio muito e gosto de partilhar leituras.” Acaba de lançar a editora Livros Zigurate e os seus dois primeiros volumes, Na Cabeça de Putin, de Michel Eltchaninoff, e Quanto Menos Soubermos, Melhor Dormimos, de David Satter, já chegaram às livrarias.
3. Viagem: Parques Nacionais dos EUA
Quer voltar aos parques nacionais de Zion, Arches e Yellowstone, nos EUA, onde esteve há mais de uma década. “O sonho de lá voltar é um projeto de vida. São verdadeiras obras-primas da Natureza e um exemplo extraordinário de preservação.” No entanto, já foi mais de “imaginar viagens a lugares distantes e exóticos”. Depois da pandemia, sente como um bálsamo a possibilidade de regressar ao Porto, a Madrid, Paris, Londres, Roma ou Berlim.
4. Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
Natural de Lisboa, sempre se sentiu “em casa” nos jardins da Fundação Gulbenkian. Um lugar que ele considera “mágico” para ler, passear, namorar ou, simplesmente, estar. “É o que de mais próximo, no meu quotidiano, entendo como um santuário.”
5. Festival de Música dos Capuchos, Almada
A convite do pianista Filipe Pinto-Ribeiro, diretor do festival Música dos Capuchos que decorrerá em Almada, volta a ser o curador e moderador das Conversas dos Capuchos, a partir de 19 de junho. Assume o entusiasmo de poder dar à iniciativa “uma dimensão literária”, debatendo sobre Agustina Bessa-Luís, Proust e os 450 anos d’Os Lusíadas.
6. Epitáfio
“Mais tarde ou mais cedo, todos damos por nós a pensar no modo como desejaríamos ser lembrados”, diz Vaz Marques, confessando gostar de epitáfios. E até sabe qual quereria para si: “Teve um desejo na vida: não mandar nem ser mandado.”