1. Barra Grande, no Brasil
O cantor aproveitou a recente digressão no Brasil do álbum Lugar Comum (trabalho de 2019, anterior a Peito Aberto, que tem andado a apresentar em Portugal) para passar 15 dias na costa sul da Bahia, na península de Maraú. “Barra Grande é um sítio que eu recomendo a toda a gente. É difícil de lá chegar, as estradas ainda não estão alcatroadas. Tem um ritmo de vida muito lento, por isso dá para desligar o telefone, come-se muito bem e tem uma praia incrível… É bom para fugir da cidade.”
2. “Homo Sapiens” e “Conversas com Deus”
Há dois livros fundamentais para Tiago Nacarato, que têm que ver com “a desconstrução de conceitos”: Homo Sapiens, de Yuval Noah Harari, e Conversas com Deus, de Neale Walsch. “Com este excesso de informação, caminhamos para um sítio líquido, como diria [Zygmunt] Bauman. Não temos quase a certeza de nada. São dois bons livros para refletirmos sobre o que estamos a fazer. A consciência coletiva e a empatia deviam estar em primeiro plano, antes da economia.”
3. Bala Desejo
Tem andado a ouvir, em loop, o quarteto brasileiro Bala Desejo, composto por Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra. “Eles têm uma sonoridade fresca e própria que já não se via há muito tempo. Sinto que vão rebentar e que as pessoas deviam ouvi-los.”
4. Padel
Começou a praticar padel há um ano e anda viciado: “É fácil de jogar, de combinar com outras pessoas, e toda a gente se diverte. Penso que é uma boa dica para quem está à procura de um desporto.”
5. Palestras de Ram Dass
Quando precisa de “focar a mente em pensamentos positivos”, gosta de começar o dia a ouvir as palestras deixadas pelo guru espiritual norte-americano Baba Ram Dass (1931-2019). “Quando me sinto ansioso, gosto de meditar, e ele ajuda-me muito nesse sentido.”
6. Uísque
Tiago Nacarato confessa ser um apreciador deste destilado, especialmente o da marca japonesa Nikka, que o amigo Diogo Brito e Faro lhe ofereceu num Natal. “Desde então, ficou marcado pela amizade e por ser um uísque que eu adoro.”