1. Documentário “Metal e Melancolia”, de Heddy Honigmann
Durante o confinamento, viu o documentário de 1994. “A realizadora vai para Lima [no Peru], onde nasceu, e filma os homens que fazem do táxi o seu segundo emprego, como forma de sobreviver à crise económica. Marcou-me a decadência da cidade e a honestidade dos depoimentos.
2. Sushisaito, em Lisboa
O restaurante japonês na Avenida João Crisóstomo, em Lisboa, foi uma descoberta recente. “A gastronomia japonesa é provavelmente a minha única adição. O Sushisaito abriu na primeira vaga da pandemia e, pela sua simplicidade e dimensão, faz lembrar as tascas japonesas. A comida é deliciosa e o atendimento ainda melhor.”
3. “O Ano do Pensamento Mágico”, de Joan Didion
No livro, com o qual venceu o National Book Award, em 2005, a autora recorda o ano em que perde o marido, John Dunne, numa altura em que a filha de ambos está internada no hospital. “Por vezes, a memória de cada episódio é tão nítida que se duvida se terá acontecido realmente assim.”
4. Parque Terra Nostra, Açores
“No inverno, ao fim do dia, no meio da Natureza, é difícil encontrar melhor do que o enorme tanque de água quente, construído no século XVIII, em São Miguel, nos Açores.”
5. Manarola, Itália
Na sua primeira viagem a Itália, descobriu Manarola, uma das cinque terre na Riviera da Ligúria. “Nunca esquecerei a beleza daquele lugar. Aconselho a vista para a vila, ao fim da tarde, com o corpo dentro do mar.”
6. “She”, dos The Blaze
A canção dos The Blaze, a dupla formada por Guillaume e Jonathan Alric, foi outra descoberta tardia. “Ouço em loop, desde então”, confessa.