1. Parque Nacional Joshua Tree
Elege este lugar pela paisagem desértica e a riqueza da fauna e da flora. Além disso, afirma: “Traz-me memórias cinematográficas de um dos filmes que mais me marcou, Gerry, de Gus Van Sant”.
2. Mariana Monteiro
Conheceu a atriz, em 2005, no início da sua carreira. “Voltei a encontrá-la na rua, por acaso, em 2019. Meses depois, convidei-a para interpretar Julieta na peça Romeu e Julieta. Tem sido um enorme prazer conhecê-la melhor e assistir à sua vibração, que me surpreende e me emociona a cada ensaio.”
3. Jardim do Rio (Ginjal), Almada
Gosta da caminhada desde a saída do cacilheiro até ao jardim, dos edifícios abandonados, dos pescadores, mendigos e turistas. “O Espaço Ginjal já não existe, mas no edifício prevalecem memórias que marcaram a história das artes performativas. Junto a ele ou lá em cima, em Almada Velha, a tranquilidade reina e o olhar atravessa uma Lisboa silenciosa, à distância.”
4. Teatro D. Maria II, Lisboa
“É um dos teatros mais bonitos que conheço. Além disso, a riqueza e a teatralidade a que se assiste cá de fora é tão rica quanto aquela que se experimenta lá dentro”, diz sobre o D. Maria, onde se estreou em 1998 como figurante e onde fez a sua primeira encenação. Em 2017 e em 2019, a BoCA – Bienal de Arte Contemporânea, da qual é diretor artístico, passou também por este teatro.
5. Buenos Aires, Argentina
A primeira vez que visitou Buenos Aires foi em 2007, para ensaiar um espetáculo do Rodrigo García, para o Festival d’Avignon. “Tenho voltado regularmente desde então, estabeleci uma ligação embrionária com a cidade. A cultura, o povo, o engajamento social e político, a cozinha, são sempre uma surpresa.
6. “As Harmonias de Werckmeister”, de Béla Tarr
Sobre este filme, diz: “É um objeto enigmático, uma visão sombria do caos e do capitalismo, com atores magníficos e planos-sequência que nos despem e nos emocionam.”