Selma Cifka, atriz, e Daniela Siragusa, produtora de cinema, nasceram na pequena cidade de Olhão, em 1977, e nunca se perderam de vista. A esta dupla unida juntaram-se Vasco Monteiro e Joseph Wilders, e assim está apresentado o quarteto que gere a Sala, de portas abertas desde novembro passado, junto à Assembleia da República. O nome desta aventura, que une o grupo ligado profissionalmente ao mundo do audiovisual e do teatro, é simples de explicar: “A ideia é que as pessoas se sintam em casa, no conforto da sala de estar”, explica Selma Cifka. Na adolescência, tínhamos o hábito de ir à sociedade recreativa beber café e estar com os amigos. É esse o ambiente que queremos transpor para esta Lisboa de agora”, diz a atriz.
Nesta Sala, instalada numa antiga marcenaria, são agora projetados filmes, joga-se Nintendo e há noites temáticas dedicadas ao cinema, ao teatro, à música. Mas também se pode ir buscar o Mastermind, Scrabble, dominó, Mysterium, entre outros jogos de tabuleiro, que ajudam a passar o tempo, a aprender e a relembrar os tempos antigos. Para saborear, há petiscos da cozinha algarvia, que ali são escritos com pronúncia. Como os pratinhes, onde se inclui estupeta de atum (€5,50), lingueirão ao natural (€8) e favas à algarvia com enchidos da serra do Caldeirão (€5,50). E os docinhes, dos quais sobressai a tarte de alfarroba com gelado de amêndoa (€4,50). “Queremos que seja um lugar de convívio, seja para comer ou beber seja para ler um livro, jogar ou conhecer pessoas.”
A bucha do fim de semana (€14), nome do brunch servido ao sábado e ao domingo, entre as 11 horas e as 16h30, inclui panquecas de alfarroba, saladinha montanheira, mimosa (bebida), entre outros petiscos de sabor algarvio.
Sala > R. Correia Garção, 11, Lisboa > T. 91 988 5499 > ter-qui 12h-23h, sex 12h-1h, sáb 11h-1h, dom 11h-18h