A obra, feita em coautoria pelos dois prémios Pritzkers portugueses, Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, era, há muito, aguardada. Santo Tirso, a cidade com o maior número de esculturas contemporâneas ao ar livre, abre, a partir deste sábado, 21, o Museu Internacional de Escultura Contemporânea, um edifício criado de raiz que nasce junto ao Museu Municipal Abade Pedrosa (fechado há mais de um ano para obras de requalificação), no mesmo conjunto patrimonial do qual faz parte o Mosteiro de S. Bento. A arquitetura “resgatou o espírito do edifício”, conta o diretor Álvaro Moreira, que irá garantir uma “programação complementar e articulada” entre os dois museus, partilhando, inclusive, a entrada, livraria, cafetaria e serviço educativo. O de Escultura funcionará, sobretudo, como “um centro de acolhimento e de documentação” das 54 obras escultóricas da cidade, com exposições temporárias (no sábado, 21, inaugura Casa Comprida com Luz e Outras Construções, de Carlos Nogueira). A requalificação do Museu Abade Pedrosa fez sobressair toda a sua coleção de arqueologia, agora dividida por cinco salas que permitem ao público um olhar sobre a história quase em contínuo. Uma antiga máquina de fazer meadas da Fábrica de Fiação e Tecidos de Santo Tirso completa a visita deste edifício arquitetónico dois-em-um.
Santo Tirso tem o maior museu de esculturas ao ar livre. Ao todo são 54 peças, de 53 autores, espalhadas por cinco zonas emblemáticas da cidade.
R. Unisco Godiniz, 100, Santo Tirso > T. 252 830 400 > ter-sex 9h-17h30, sáb 14h-19h > grátis