Edgar Duque foi um dos pseudónimos deste jornalista e escriba torrencial. Mas o mais célebre Repórter X, nome inventado para fugir à perseguição política em Espanha (onde viveu nos anos 1920), com um tipógrafo confuso a acrescentar aquela enigmática maiúscula final, é o alvo desta coleção. Punhais Misteriosos (Pim! Edições,
448 págs., €16,60), com capa ilustrada por Nuno Saraiva, recupera o original Punhaes Mysteriosos, folhetim em fascículos publicado em 1926 no Correio da Manhã: uma aventura retro e rocambolesca, que narra o amor contrariado entre o oficial espanhol Carlos Insúa e a muçulmana Zami, por entre espiões, sultões facínoras, fantasmas, cavalheiros arruinados na Legião Estrangeira, criadinhos do Ritz. Imagine Indiana Jones cruzado com Tintim, Salgari, Camilo Castelo Branco, filmes mudos e fábulas orientais… S.S.C.
O Repórter X vive (e há um folhetim que o prova)
Bom regresso à prosa de Reinaldo Ferreira, com a reedição de Punhais Misteriosos
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